Deus cabe no caldeirão gay?

Deus cabe no caldeirão gay?

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:08

bandeira gayCategorias sociais sempre existiram, e o peso da sua presença é algo que carregamos desde que o mundo é gente. Cada uma possui seus mecanismos, que de alguma forma defendem seus interesses particulares: sindicatos de classe, representação política, poderio econômico, palanques e discursos.

Desde que não comecem a atropelar umas as outras ou usarem meios escusos para a sua subsistência, nada mal. Cada uma luta com as armas de que dispõe.
 
O comando do movimento parece não levar em conta alguns destes princípios universais. Não falo de indivíduos gays, mas dos seus comandantes, que, como as demais classes, nem sempre colocam em seus lábios os interesses e a opinião da classe, como um todo.
 
Dividir para ganhar, parece uma boa tática, mas nos cristãos, não podemos adota-la. Inúmeras tentativas, já foram registradas pela historia, de provocar o povo contra a Igreja de Jesus.
 
Quando me refiro a Igreja de Jesus, não entenda que esta expressão como sinônima de Denominação. Igreja é organismo, denominação é organização. Não há nenhuma organização, religiosa ou não, que tenha recebido a incumbência de representar o Povo de Deus.
 
Sua tática preferida é um discurso construído em cima de frases de efeito que visam convencer o publico de que somos intolerantes.
 
O discurso fundamentalista de defensores da causa Gay, apresenta sinais de preconceitos e de fraseologia demagoga. Declaram que a pregação dos pastores incita a homofobia, chegando a dizer que nossas mãos estão sujas do sangue dos homossexuais.
 
Não entendo como alguém que use de linguagem tão discriminadora, quanto este rapaz, se ache no direito de cobrar de alguém um comportamento que ele mesmo não adota. Vamos orar para que o coração desta pessoa não se endureça para a derrubada dos muros que nos separam.
 
Muitos dos ativistas distorcem o discurso do Evangelho por desconhecimento de todo conteúdo da nossa conduta pastoral, que é acolhedora e pacificadora. Embora reprovasse o comportamento promíscuo, Jesus convivia, sem pejo, com os desclassificados pela religiosidade farisaica, e nos devemos imita-lo, e ficamos contentes quando nos aproximamos deste tipo de pessoa. Infelizmente há aqueles que deturpam, propositadamente, nossas declarações, citando frases fora de contexto, objetivando fortalecer seus preconceitos religiosos. Se conseguirem nos enquadrar em algumas destas leis, o próximo passo será enquadrar a Bíblia como um livro homofóbico.
 
Já que estamos definindo termos, não vamos fazer o mesmo com a Homofobia, que agora, ganhou um novo significado, passou a ser qualquer tipo de declaração que não aprove o movimento gay.
 
A tendência atual é forçar aceitação da homoafetividade, a ponto de se dispor ao relacionamento íntimo com eles. Na realidade não existe ELES e NÓS. Somos apenas pessoas que conseguem conviver com vizinhos com opiniões diferentes das nossas. Precisamos de coragem para reprovar todo comportamento incoerente com as Escrituras e de muito amor para dar aos seus praticantes. 
 
Devemos, no entanto, rejeitar qualquer movimento discriminador, tipo: Ou você é um de nós, ou é inimigo. Este pensamento incita o uso de mordaças, pressões, ameaças, uso do poder estatal e levantes sociais.
 
O que devemos fazer? Pegar em armas? Usar das mesmas táticas de combate? A Igreja verdadeira faz isto? Simplesmente amar, pois esta é a única forma digna do nome de Cristo, que podemos usar. Só quem não é cristão esta livre para mentir, incitar, ferir, ameaçar e provocar.
 
Somos livres para amar, apenas isto. E foi para este tipo de liberdade que Cristo nos chamou. Quer mais?
 
Deixemos as manifestações depreciativas, o sectarismo, a mentalidade tribal, a atitude classista e/ou separatória, o linguajar discriminador, o comportamento excludente e discursos que incitam a disputa. Este tipo de gente não é crista, é inimigo infiltrado.
 
Diante de toda esta algazarra em torno de nomes de pastores como Marco Feliciano e Silas Malafaia digo apenas o seguinte: Estes dois, mesmo juntos, representam uma pequena fração do povo evangélico no país e jamais a toda a nação evangélica. Não os conheço pessoalmente, por isto não consigo defendê-los, nem atacá-los. Creio, no entanto, que como cidadãos brasileiros, e não como evangélicos, têm todo direito de dar a sua opinião.
 
Veja um exemplo típico de um discurso que parece tão discriminador quanto o discurso homofóbico:
 

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