Igreja cortejada

Fl 3.20: "Mas a nossa pátria está nos céus, donde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo",

 

Paulo estava falando à uma Igreja, cuja fé não lhes concedia vida mansa. Seus membros não eram incentivados a buscar prosperidade, influência política, presidência e posições de comando, mas a fidelidade. Foram largamente advertidos de que deveriam se preparar para rejeição, desamparo, desemprego e prisão.

 

O motivo era um só: a sua dupla cidadania. Estavam registrados na Terra, mas receberam o título de cidadãos celestes, mesmo nunca tendo ido lá.

 

Isto causava uma certa rejeição pois se comportavam como cidadãos do Céu e não da Terra. Obedeciam prioritariamente princípios bíblicos e qianto as leis romanas as obedeciam, quando não conflitavam com as Escrituras.

 

Um brasileiro que mora na China, não deve esperar receber o títulos por se comportar como bom cidadão brasileiro. Os portadores da fé cristã não devem esperar reconhecimento e prêmios de uma terra estranha, regida por princípios incompatíveis com a Palavra.

 

Quando a terra começa a me cortejar, provavelmente está mal intencionada. Devo desconfiar que está tentado me conquistar. A igreja de hoje é cortejada pela classe política, a mesma que matava os profetas do Antigo Testamento e cortava o pescoço dos apóstolos.

 

Algo tipo: se não pode com eles, junte- se a eles.

 

Princípios Bíblicos são aplicáveis a todas as épocas e lugares e não somente hoje é mais particularmente ao mundo o ocidental. Preceitos Eternos quebram as barreiras temporais, sociais, políticas, militares e religiosas. O amor, por exemplo, passa por cima até de barricadas levantadas pelo ódio perseguidor, pela injustiças e pelas inimizades, e chega ao ponto de nos capacitar a alimentar e descendentar o inimigo que tem fome e sede.

 

Aos que ultrapassarem estas barreiras, Jesus transformará o corpo humilhado, em um corpo compatível com aquele que ele recebeu logo após a sua morte e ressurreição.

 

Filipenses: 3.21. "... transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, segundo o seu eficaz poder de até sujeitar a si todas as coisas.

 

 

- Ubirajara Crespo