A maldição sobre os relaxados

Somente Deus tem o direito de fazer este tipo de julgamento imprimir este veredito sobre o transgressor.

Fonte: Guiame, Ubirajara CrespoAtualizado: quinta-feira, 5 de novembro de 2015 às 18:54

"Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente! Maldito aquele que retém a sua espada do sangue!" (Ez 48.10).

Não me lembro de ter lido na Bíblia alguma passagem, que dá a entender, que é o diabo quem amaldiçoa. Me parece, então, que somente Deus tem o direito de fazer este tipo de julgamento imprimir este veredito sobre o transgressor. Insistir em transgredir é sinal de que a conversão não ocorreu e a maldição continua sobre o transgressor.

Ora, se é Deus quem amaldiçoa e visita a iniquidade dos pais nos filhos, então somente ele pode retirar a sua mão pesada de nós. É com ele, que temos de negociar a nossa libertação e não com o diabo, que é o ser mais amaldiçoado do universo e não tem como botar ou tirar maldição em ninguém. Mas Deus prova que está totalmente aberto para esta negociação e até temos a iniciativa de propô-la. Fez isto, ao fazer cair sobre Jesus, a maldição de todos nós (Gl 3).

Apesar do longo alcance dado à revogação desta penalidade, só teremos direito a ela, se abandonarmos a condição de filhos de Adão e requerermos a cidadania no Reino de Deus. Isto é alcançado mediante a nossa morte na Cruz e imediata ressurreição para uma nova vida em Cristo Jesus. Isto é chamado na Bíblia de associação, com Jesus Cristo, na sua morte e ressurreição.

O contexto aqui, no entanto, é bem específico, pois a obra de Deus a ser feita, como explica o texto, é a destruição de Moabe. Um povo, que influenciava negativamente o equilíbrio de forças na região. Eram descendentes da mesma raiz da qual surgiram os filhos de Israel. descendiam de um casamento incestuoso de um filho de Ló com a sua filha mais velha. O que não era de admirar, pois este rapaz foi criado em território influenciado por Sodoma e Gomorra. O povo, que dele descendia, era, portanto, uma péssima influência para a manutenção de um nível moral minimamente aceitável.

Quem foi amaldiçoado (Qal), acaba se transformando em uma maldição (Nifal).

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