Valcelí Leite

Valcelí Leite

Valcelí Leite, Pastor, Teoterapeuta, presidente da ABRATHEO (Associação Brasileira de Teopsicoterapia), com formação em Fisioterapia e pós-graduações em Acupuntura, Terapia Familiar Sistêmica, Cognitive Behavioral Therapy - TCC, e MBA em Teoterapia e Comp

Autoconhecimento e o Sistema Reticular Ativador Ascendente – Parte 1

A neurociência já identificou um sistema que desempenha papel crucial nesse despertar: o Sistema Reticular Ativador Ascendente.

Fonte: Guiame, Valcelí LeiteAtualizado: terça-feira, 21 de outubro de 2025 às 17:50
(Foto: Unsplash/Jônatas Tinoco)
(Foto: Unsplash/Jônatas Tinoco)

O despertar da consciência.

O autoconhecimento não é apenas uma escolha pessoal, mas uma necessidade para quem deseja viver de forma plena. A Psicanálise Junguiana e a Teopsicoterapia nos mostram que a consciência humana é um processo dinâmico, que precisa ser cultivado e ampliado. Curiosamente, a neurociência já identificou um sistema que desempenha papel crucial nesse despertar: o Sistema Reticular Ativador Ascendente (RAAS).

1. O RAAS e o despertar da consciência

O RAAS, localizado no tronco encefálico, funciona como um “interruptor da consciência”. Ele regula o estado de vigília, atenção e motivação, permitindo que estejamos alertas e conectados com o ambiente.
Sem o RAAS, não haveria consciência como conhecemos. Isso nos leva a uma metáfora espiritual e terapêutica: assim como o RAAS desperta o cérebro, o autoconhecimento desperta a alma.

2. Jung e o chamado ao despertar interior

Carl Gustav Jung afirmava que a psique humana está constantemente em busca de integração entre consciente e inconsciente. O autoconhecimento, portanto, é o movimento de trazer à luz conteúdos ocultos que, de outra forma, governariam nossa vida sem que soubéssemos. Ele dizia: “Até você se tornar consciente, o inconsciente irá dirigir sua vida e você o chamará de destino.”

Assim como o RAAS filtra os estímulos relevantes para manter nossa atenção, o processo junguiano nos ajuda a filtrar o que é essencial daquilo que é apenas ruído psíquico.

3. Teopsicoterapia: o despertar espiritual

Na Teopsicoterapia, entendemos que não basta o despertar da consciência psicológica — é necessário também o despertar espiritual. Cristo nos chama a viver em plenitude:

“Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará” (Efésios 5:14).

Essa luz espiritual é o complemento essencial ao funcionamento do RAAS e ao processo psíquico: é ela que dá direção, sentido e propósito à vida.

4. A necessidade de buscar ajuda

Assim como o RAAS não se regula sozinho, mas depende de redes neurais complexas, o autoconhecimento também não se desenvolve de forma isolada. É fundamental buscar ajuda: terapia, acompanhamento espiritual e um espaço seguro para elaborar as dores e despertar a consciência. Muitas pessoas vivem anestesiadas emocionalmente, carregando traumas que as impedem de acordar para sua verdadeira identidade. A terapia é o convite ao despertar.

Conclusão

O RAAS nos lembra que não há vida plena sem despertar. A psicanálise junguiana mostra que esse despertar envolve integrar luz e sombra, e a Teopsicoterapia revela que Cristo é quem dá vida abundante à nossa consciência.

O primeiro passo é reconhecer a necessidade: você não precisa percorrer esse caminho sozinha. Buscar ajuda é um ato de coragem e fé.

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Desejo a você e sua família uma semana na Graça.

 

Valcelí Leite (@ValceliLeite) é Psicanalista, Teoterapeuta (Terapia Cristã), Pastor, presidente da ABRATHEO, Pós-graduado: Terapia Familiar Sistêmica, T.C.C. e com MBA em Teoterapia. Teopsicoterapeuta com orientação a indivíduos, casais e famílias. Atendimento presencial e On-Line. Palestrante sobre temas de Autoconhecimento.

* O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

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