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Nem "prafentex", nem "alienadex".

Nem "prafentex", nem "alienadex".

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:18

Diante de tantas mudanças... como ser equilibrada: nem ''prafentex'' e nem ''alienadex''? ''A sexualidade da mulher brasileira virou assunto obrigatório - tão obrigatório que chega a ser entediante''¹  diz mais uma das manchetes que tem corrido pelo país. Mas para a mulher cristã ainda há um longo caminho a percorrer: Como ser espiritual e sexualmente bem resolvida? Como lidar com trabalho e maternidade?  

A chegada da pílula anticoncepcional nas farmácias nos anos 60 e 70 preparou o campo para a chamada revolução sexual. A mulher estava livre das doenças, (ainda não conhecíamos a AIDS) e livre para provar de tudo. Como diz a mesma revista:

''A idéia de que os casais, além de amar, deviam ser sexualmente equilibrados começava a ser discutida por algumas `prafrentex´, como se dizia. Era o início do prazer para todos sem que a mulher fosse atormentada por se interessar por alguém.'' (Pg. 58)

Graças à pílula a partir do início do século XXI, o sexo não é uma questão puramente moral, mas também de bem estar e prazer, não só para o homem, mas também para a mulher. Ocupando cada vez mais postos de trabalho a mulher busca equilíbrio entre o público e o privado. E como diz a Revista: ''Seu percurso aponta para conquistas, mas também armadilhas. Se a profissionalização trouxe independência, trouxe também stress e exaustão. A desorganização familiar onerou, sobretudo, os mais indefesos: as crianças. A tirania da perfeição física empurrou a mulher não para busca de uma identidade, mas de uma identificação. (...) A mulher continua submissa. Agora, não mais ao marido, mas à publicidade.''

O liberou geral trouxe várias conseqüências, uma delas o adiamento da maternidade. Cada vez mais as mulheres esperam para ter filhos ou decidem não tê-los em prol da carreira que exige delas grande investimento.

A igreja esta pressionada: questionada pela sociedade, discutida e analisada pelos pensadores cristãos e ameaçada pelos jovens. Formou-se o clube dos que pensam e decidem. E o preço para os que pertencem a ele é um novo tipo de inquisição.

Resta perguntar quem vai cuidar da casa e das crianças... Como cuidar dos filhos e da carreira é o dilema do século XXI, e não temos como fugir. Criou-se então um novo personagem: o dono de casa. Enquanto as mulheres batem o cartão de ponto muitos homens estão cuidando da casa e dos filhos. Várias idéias estão entrando em colapso! Esta crise é chance da igreja ser socialmente ativa. Não há mais como a igreja proibir tudo, ela tem que: pensar, analisar, discutir, confrontar, apontar alternativas; para ela não parecer menos amorosa e inteligente do que é. Para ela não parecer mais alienada do que é. Pensa bem igreja, pensa: Em uma perspectiva bíblica sobre o tema.

Alexa Guerra.

Alexandra Guerra   é pedagoga, palestrante e jardineira. Autora dos livros "Infância: O Melhor Tempo Para Semear" e "Ciclos: de vida ou de morte, em qual deles sua família está?".

 Contatos:   [email protected]  / www.alexaguerra.blogspot.com

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