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"Cavalo Enterrado"

"Cavalo Enterrado"

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:19

Tempos atrás, achei engraçada uma notícia veiculada na mídia: um cavalo de corrida caríssimo, campeão em diversos páreos, tinha sido arrematado em um leilão por dois investidores. De tão caro, fora necessário que dois sócios se juntassem para adquirir tal raridade. Interessante o comentário de um dos donos: ''Tenho meio cavalo!'' Quantas coisas na vida possuímos pela metade? - Fiquei pensando... Mas, na verdade, essa é uma outra conversa. A notícia do cavalo puro-sangue me fez lembrar de uma ilustração que quero compartilhar com você:

''Era uma vez um treinador de cavalos de raça que, enquanto trabalhava, foi informado sobre um acidente com um dos melhores animais. O cavalo caíra em um profundo buraco e todas as alternativas de resgate haviam se esgotado. O local era de difícil acesso e a possibilidade de um guindaste estava descartada. Dias se passaram e todas as tentativas não surtiam o efeito desejado: o resgate do animal. Após muitas reuniões, o veterinário sugeriu que o animal fosse sacrificado. Mas, como fariam isso? Uma injeção letal ou um tiro eram as possibilidades. O carinho pelo bicho impedia que tomassem tal atitude. Enquanto isso, o tempo passava e a situação não era resolvida. Com muita tristeza, decidiram por ''enterrar'' o animal vivo - ou seja: jogariam toneladas de terra no buraco e assim terminaria o sofrimento do cavalo. E assim se fez. Qual não foi a surpresa de todos ao ver que, à medida em que a terra caía sobre o animal, o mesmo se chacoalhava todo e a terra ia para debaixo das suas patas. O cavalo, pisoteando, começou a aterrar o buraco. Depois de um tempo, saiu andando do ex-buraco, agora tapado''.

Esta história serve para relembrarmos e reafirmarmos algumas coisas importantes para nossa caminhada:

Temos um valor inestimável

Por vezes, somos levados a um sentimento de desvalorização. Vivemos em um mundo em que a escala de valores está completamente alterada e onde o ''ter'' é muito mais importante que o ''ser''; onde, quando não se consegue ''ter'', ao menos tenta-se ''parecer''. Não podemos esquecer que somos valiosos. Jesus na cruz pagou um alto preço pela nossa vida. Muitos tentam nos desvalorizar; no entanto, Jesus, conhecendo o potencial do ser humano, entregou a própria Vida como pagamento de resgate;

Buracos na vida são inevitáveis

Infelizmente, existem buracos perigosos em todas as áreas da vida. Até no espaço existem os buracos negros. Não há como viver sem o risco dos buracos. Decorrem das distorções provocadas pela própria humanidade. Catástrofes, acidentes, doenças e contaminações, violência urbana, impunidade, desemprego, traições, deslealdade. Enfim, buracos abertos que nos colocam em perigo constante;

As possibilidades humanas são limitadas

Desenvolvimento científico, avanço tecnológico, estabilidade econômica, grandes descobertas, medicina avançada: são possibilidades reais de melhora das condições de vida. Mas, não representam a garantia definitiva para a saída dos buracos na vida. Existem situações em que nada disso resolve;

Nossa reação no buraco é fundamental

Se não somos culpados pela queda no buraco e muito menos pelas dificuldades em sermos socorridos, há em nós a responsabilidade pessoal pela forma com que reagiremos às circunstâncias. Podemos desistir da vida e permitir que sejamos enterrados ou fazer o certo (e que nem sempre é o mais fácil): levantar a cabeça, olhar para o Alto e transformar as adversidades em oportunidades. Jesus Cristo fez isso: transformou a dor na cruz em salvação para mim e para você. Transformou a morte em ressurreição. Ele quer fazer isso com você! Quer mudar sua vida. Mexa-se e a terra lançada para te enterrar será transformada em estratégia para a vitória!

''Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida''. Gn. 50:20

Edinei Beteli Reolon   é pastor titular da Igreja Metodista Central em Goiânia (GO), superintendente Distrital de Goiás. Bacharel em Teologia (UMESP) e Administração de Empresas (PUCC). Pós-Graduado em "Especialização em Aconselhamento Pastoral" (UMESP).  

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