O trecho bíblico de Gênesis 2:18-24, além de nos ensinar os propósitos do casamento, de acordo com a visão original de Deus, mostra, também, as características deste relacionamento. Com o crescente ataque que o casamento tem sofrido, nos nossos dias, é bom mesmo relembrarmos sua base bíblica. Com base em Gênesis, capítulo 2, versículo 24, veremos seis características bíblicas desse relacionamento.
Em primeiro lugar, o casamento deve ser uma união heterossexual. Esse texto é bem claro: O casamento é a união entre um homem e uma mulher. Nós respeitamos a opção sexual dos homossexuais, mas, de acordo com o que cremos à luz do que a Bíblia nos apresenta, o relacionamento afetivo heterossexual foi o que Deus planejou para os seres humanos.
Em segundo lugar, o casamento deve ser uma união monogâmica. Em Gênesis 2:24, é um homem e uma mulher, ambas as palavras estão no singular. Deus criou um homem e uma mulher. Tanto a poligamia (um homem com várias mulheres) quanto a poliandria (uma mulher com vá-rios homens) estão fora do padrão de Deus para o casamento.
Em terceiro lugar, o casamento deve ser uma união exclusiva. O texto diz: ... deixará o homem seu pai e sua mãe. O marido tem de viver para a esposa e a esposa para o marido. Um casal dividido entre o casamento e os pais terá problemas sérios. É bom ponderarmos que o texto não ensina o casal a ignorar ou descuidar dos pais; porém, mostra que a prioridade de um, com o casamento, passa a ser o outro.
Em quarto lugar, o casamento deve ser uma união indissolúvel. O casamento tem que durar por toda a vida. O relato bíblico diz: unir-se-á à sua mulher. A palavra unir, no hebraico, significa cimentar. O casamento deve ser para sempre! (Mt 19:6b). Apesar de a Bíblia permitir o divórcio, em uma ou duas situações bem definidas, não podemos confundir permitir com aprovar. Foi por causa da dureza dos corações, mas no princípio não foi assim (Mt 19:8). Apesar de a sociedade atual fazer apologia do divórcio, ele continua sendo uma coisa horrenda aos olhos de Deus: Eu odeio o divórcio, diz o Senhor (Ml 2:16 NVI). Não existe divórcio sem dor, sem sofrimento. O perdão ainda continua sendo a melhor saída. Deus planejou que os laços matrimoniais deveriam ser terminantemente indissolúveis.
Em quinto lugar, o casamento deve ser uma união pública. Ao casarem, ambos, homem e mulher precisam deixar os pais. Esse deixar que o texto apresenta também indica uma ocasião social e pública. A família, a sociedade, os amigos, todos devem saber o que está acontecendo.
Em sexto e último lugar, o casamento deve ser uma união física. O versículo encerra-se da seguinte forma: ... e serão os dois uma só carne (Gn 2:24). A expressão uma só carne se refere à união sexual e revela a pureza e a santidade do sexo dentro do casamento. O que, para os solteiros, é proibido, para os casados, é ordenado! Não vos priveis um ao outro (I Co 7:5).
Pois bem, como vimos, com base em Gênesis 2:24, o casamento deve ser: Heterossexual, monogâmico, exclusivo, indissolúvel, público e físico. Estas são as características bíblicas deste relacionamento. Se elas estiverem presentes em nossos relacionamentos conjugais, com toda a certeza, o Senhor se agradará, pois, estaremos vivendo os planos de Deus para esta união.
Eleilton William de Souza Freitas é missionário, casado, e graduando em teologia. É líder do Ministério Jovem da Igreja Adventista da Promessa, no bairro de Vila Maria, em São Paulo.
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