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À procura de Jesus

À procura de Jesus

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:18

Foi o conhecido físico e filósofo, Blaise Pascal, quem disse que existe um vazio em forma de Deus no coração de cada pessoa, e que somente Ele (Deus) pode preenchê-lo. Pascal tem razão. Todo ser humano precisa de Deus e nunca estará satisfeito sem Ele. É isso que o capítulo 6 do evangelho de João nos ensina. Com base neste capítulo aprendemos que Jesus é a resposta para os nossos anseios mais profundos.

Alegra-nos saber que este Jesus, que a resposta para os nossos anseios mais profundos, pode ser procurado. Deus, pela boca do profeta, disse que todo aquele que o busca de todo coração pode encontrá-lo (Jr 29:13). Por isso, se você tem buscado Jesus e não o tem encontrado, saiba: o problema não está nele, mas, em você, em suas motivações, em suas intenções. No capítulo 6 de João existem pessoas que saem à procura de Jesus (Jo 6:24). Três grupos podem ser encontrados neste texto. Vejamos a motivação de cada um deles.

1. O primeiro grupo é o dos barqueiros. Depois do milagre da multiplicação dos pães e peixes (Jo 6:1-15), a multidão fica extasiada, fascinada, maravilhada com o poder de Jesus, que, sabendo que viriam arrebatá-lo para o fazerem rei, tornou a retirar-se sozinho (Jo 6:15). Jesus partiu com seus discípulos, sem avisar a multidão (Jo 6:22). No outro dia, todos saem à procura de Jesus (Jo 6:24). O texto diz que: Percebendo a multidão que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, tomaram os barcos e foram para Cafarnaum... (Jo 6:24).

Segundo Flavio Josefo, aproximadamente 330 barcos de pesca trabalhavam nas extremidades norte do mar da Galiléia. A multidão se utilizou do serviço desses barqueiros para atravessar o mar à procura de Jesus. E é lógico esse serviço não era gratuito. Os barqueiros ganhavam dinheiro com isso. Eles devem ter gostado bastante dessa procura desesperada da multidão, afinal, representava um ótimo dinheiro para eles. Perceba, que eles até foram onde Jesus estava, mas, não se importavam com Ele. O foco deles não era Jesus. Eles foram até ali por causa do dinheiro que receberam.

O grupo dos barqueiros pode muito bem representar um grupo de pessoas dos nossos dias. Tem muita gente hoje, que até procura Jesus, que até chega perto de onde Ele está, mas, não tem compromisso nenhum com Ele. Não querem firmar-se ao lado dele, não querem saber de santificação, renuncia, Bíblia e etc. Estes até participam de cultos de ''corpo'', todavia, seus corações estão bem longe dali! As intenções que fazem com que se aproximem de Jesus são outras. Jesus, na boca destes, é visto apenas na junção de 5 letras: J-E-S-U-S. Muitos até conhecem intelectualmente quem é Jesus, entretanto, falta-lhes conhecê-lo pessoalmente. Não foram transformados. Não influenciam. Que o Senhor nos livre de fazer parte deste grupo!

Paremos por aqui. Continuamos na próxima semana com os outros grupos.

Até lá!

Eleilton William de Souza Freitas   é missionário, casado, e graduando em teologia. É líder do Ministério Jovem da Igreja Adventista da Promessa, no bairro de Vila Maria, em São Paulo.

Contato:   www.fumap.com.br

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