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Amor em ação

Amor em ação

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:14

Poderíamos tirar lições preciosas da vida de muitas mulheres da Bíblia: de Ester, de Rute, da tia de Jesus – Isabel, de Maria (mãe de Jesus), de Tabita, de Lídia, de Lóide e Eunice e de tantas outras. Todas, de uma ou de outra forma, demonstraram seu amor por alguém: por seu povo, por sua sogra, seu sobrinho, filho, pelos pobres, pelos missionários, pelo neto ou por outras pessoas.

Desejamos destacar o exemplo de duas servas de Jesus Cristo, que O a-mavam e por Ele foram amadas: Marta e Maria. A Bíblia, às vezes, menciona ir-mãos como Caim e Abel, Esaú e Jacó, destacando suas personalidades opostas. O evangelista Lucas também menciona um dos episódios ocorridos com as duas irmãs de Lázaro, quando Jesus se hospedava em sua casa.

Marta e Maria apresentam dois tipos de personalidade completamente dife-rentes. Marta era ativa, impulsiva, extrovertida, expansiva, falante. Maria era con-templativa, reservada, mística, introvertida. Por causa da diferença de suas perso-nalidades, expressavam seu amor por Jesus de modo peculiar.

1. O AMOR DE MARTA (Lc 10.39)

O amor de Marta por Jesus expressava-se por meio do seu serviço: era hospitaleira, serviçal. Amava sua casa e sempre a conservava em ordem. Sempre tinha algo para oferecer a Jesus. As portas de seu lar sempre estavam abertas para o refrigério de seu hóspede mais querido, seu Mestre e Salvador.

Sempre pronta para falar, sem pensar, reclamou de Maria. Estava distraída em seus afazeres. O apóstolo Paulo nos aconselha a não servirmos ao Mestre, distraídos (1 Co 7.35). Jesus não a censurou pelo seu serviço, que precisava ser feito. Ele reconheceu que Marta trabalhava por Ele, mas advertiu-a que deveria também buscar a atividade do espírito.

Marta foi amada por Jesus (Jo 11.5) porque Jesus ama as personalidades e os temperamentos da maneira como eles são. Naquela ocasião mencionada no texto, Marta demonstrou amor por seu irmão Lázaro, mandando um recado para Jesus, juntamente com Maria (Jo 11.3, 19, 21). Ela sentiu profunda tristeza, sendo consolada pelos judeus. Marta amava a Jesus e demonstrou uma profunda fé nele (Jo 11.22, 24, 27).

Depois da ressurreição de Lázaro, Marta continuou seus afazeres, servindo e preparando tudo para Jesus e outros convidados; o seu espírito, entretanto, ha-via mudado. Certamente participou da aquisição do precioso ungüento. Mais tar-de, estaria aos pés da cruz de Jesus Cristo.

2. O AMOR DE MARIA (Mt 26.7; Mc 14.3; Lc 10.39, 42)

Maria, ao contrário de Marta, demonstrava seu amor por Jesus, sendo hu-milde, reverente, com o desejo de obter conhecimentos espirituais. Maria não apa-rece falando; agia em silêncio. Somente em João 11.32 falou, repetindo as pala-vras de Marta. Sempre se apresenta aos pés de Jesus. Amava a Lázaro e ficou em casa, velando, enquanto Marta foi ao encontro de Jesus. Foi uma serva agra-decida. Enquanto outros se achegavam aos pés de Jesus para pedir suas bên-çãos, ela se achegou para prestar-lhe sua homenagem. Sua oferta foi cara – valia 300 dinheiros – o equivalente a 300 dias de trabalho.

Ouvindo a Jesus Cristo, a seus pés, Maria reconheceu que Jesus era Profeta.

Quando caiu a seus pés, no sofrimento, reconheceu-O como Sumo Sacerdote.

Quando ungiu seus pés, reconheceu-O como Rei.

Sua oferta foi criticada.

Foi também louvada por Jesus (Mc 14.6: Jo 12.7,8).

Foi uma oferta significativa (Mc 14.8; Jo 12.7).

CONCLUSÃO:

Cada mulher expressou seu amor à sua maneira. Ambas eram crentes e amavam a Jesus Cristo.

Que cada um de nós expresse seu amor por Jesus Cristo de modo especi-al, mas que seja através de nossas atitudes, atos e palavras. Sempre que quiser-mos expressar o nosso amor por Jesus que possamos fazê-lo por aqueles que nos rodeiam, ou seja: por nossos parentes, vizinhos, amigos, pelos não crentes, pelos irmãos da igreja, pelos irmãos de outras igrejas. Sempre que o fizermos, estaremos demonstrando nosso amor por Jesus Cristo.

Dr. Tácito da Gama Leite Filho   é escritor, autor de 84 Livros; doutor em Teologia (Pontifícia Universidade Católica - RJ); doutor em Psicologia (Florida Christian University, Miame - FL - USA); fundador e diretor do CETEO - Centro de Estudos Teológicos Brasileiro - www.ceteo.com.br .

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