A "ama de leite" moderna

A "ama de leite" moderna

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:11

Gildilene, 31 anos, doou 100 litros do próprio leite e ajudou 350 crianças

Os mesmos seios que deram vida e força para Natália e Gabriel também ajudaram a alimentar outros 350 bebês muito prematuros, com doenças raras, filhos de mães portadoras do vírus HIV ou que, por qualquer outro motivo, não tiveram a chance de ter contato com o leite materno.

Gildilene Lopes Andrade dos Santos engravidou aos 19 anos de Natália, sua primeira filha. Logo percebeu que tinha leite em excesso e ficava de coração partido com o desperdício. Desde que era menina e brincava em Itororó, sua cidade natal na Bahia, sabia que a amamentação era a receita de maior sucesso para deixar as doenças afastadas das crianças. Veio morar em São Paulo, casou, recebeu a notícia que seria mãe e não conseguia dormir tranqüila enquanto ela não sabia o que fazer com o excesso e, ao mesmo tempo, eram muitos os filhos de outras não agraciados "bela bênção do leite materno".

Doze anos passaram para Gildilene ter a notícia de que Gabriel estava a caminho. Se o enredo se repetisse, ela teria leite de sobra e, mais uma vez, não iria ficar sossegada com o alimento que não usava.

Saiu pela vizinhança em Cidade Tiradentes, bairro do extremo leste da cidade de São Paulo, procurando informação. Na parede de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) encontrou a informação sobre os bancos de leite da capital. Virou cliente. Na verdade, tornou-se a cliente principal.

Em 10 meses, doou 100,3 litros do líquido considerado pela Sociedade Brasileira de Pediatria como o alimento mais completo e necessário para crianças até os seis meses de idade. Ganhou o título de principal doadora de leite materno de São Paulo e será homenageada nesta sexta-feira (01) o Dia Nacional da Doação de Leite Materno, evento promovido pela Secretaria de Estado da Saúde.

"Um dos momentos mais deliciosos do contato entre mãe e filho é a amamentação. Viver isso e ainda saber que você pode ajudar outras pessoas deixa a sensação ainda mais saborosa", fala Gildilene que para postergar o máximo de tempo na amamentação capricha na canjica e no cuscuz, já que diz a tradição popular que os alimentos derivados de milho dão um "up" na produção de leite .

Gabriel já está com 1,2 meses. Ainda mama no peito e a possibilidade do desmame é mais dolorida, conta a mãe, por saber que mais crianças são beneficiadas com a sua doação. "Vou doar o quanto puder. Tenho muito leite, mas se tivesse só um pouquinho já doaria. As enfermeiras me ensinaram que 350 ml doado já ajuda uma criança. Não tem preço isso."

O processo

Para doar, além de ter leite em excesso, a mulher precisa ser saudável, não pode tomar medicamentos e ter hábitos sadios, como não fumar ou beber muito álcool, segundo as regras definidas pela Política Nacional de Aleitamento Materno. A mulher interessada pode entrar em contato com algum banco de leite próximo de sua casa e recebe as instruções.

No caso de Gildilene, ela é ajudada pelo banco de leite central da zona leste paulistana, do Hospital Leonor Mendes de Barros. No início, retirava leite todos os dias e o pessoal do banco passava para retirar o alimento a cada três dias. Hoje, o intervalo é de quinze dias. "Não dá trabalho nenhum. Dou de mamar para o Gabriel e depois retiro o leite para a doação."

Toda mulher que quer doar leite precisa ser orientada por um banco especializado. É contraindicado dar o peito direto para o filho de outra pessoa, já que neste processo há o risco de transmissão de doença. "Mas é perfeitamente possível dar o peito a outras inúmeras crianças necessitadas por meio do banco de leite", afirma a pediatra neonatal Maria De Lourdes Brandão Fernandes, especializada na saúde da doadora e recpetor do leite humano. Segundo ela, o leite doado é tratado e armazenado de uma forma que a segurança para doadora e bebê é total. Gildilene é uma "ama de leite" moderna e, em sua boa ação, não há espaço para infecções.

Falhas na amamentação

Um levantamento nacional feito pelo Ministério da Saúde mostrou que a maior parte do País falha na amamentação. Uma radiografia sobre quantas mães mantém a amamentação exclusiva no peito até os seis meses de idade da criança identificou que em apenas três regiões este índice supera 50% (Belém, Campo Grande, Distrito Federal e Florianópolis). No geral, antes mesmo dos dentes nascerem nas crianças, já é oferecido bolachas (24%), sucos artificiais e até café (8,7%).

Ainda que a "falta de leite" e o "leite fraco" sejam apontados como culpados para a desistência da amamentação, os médicos avaliam que muitas mulheres não sabem como dar de mamar de forma correta, sentem dor e acabam desistindo. Uma pesquisa feita pelo Centro de Referência do Aleitamento Materno do Piauí mostrou que uma em cada cinco mães não sabe como dar de mamar. "Muitas vezes pode ser apenas a posição da mãe na hora do mamar que faz com que a criança não consiga puxar a quantidade ideal de alimento. O pediatra precisa orientar", avalia a pediatra Maria de Lourdes.

Gildilene, 31 anos, doou 100 litros do próprio leite e ajudou 350 crianças

Os mesmos seios que deram vida e força para Natália e Gabriel também ajudaram a alimentar outros 350 bebês muito prematuros, com doenças raras, filhos de mães portadoras do vírus HIV ou que, por qualquer outro motivo, não tiveram a chance de ter contato com o leite materno.

Gildilene Lopes Andrade dos Santos engravidou aos 19 anos de Natália, sua primeira filha. Logo percebeu que tinha leite em excesso e ficava de coração partido com o desperdício. Desde que era menina e brincava em Itororó, sua cidade natal na Bahia, sabia que a amamentação era a receita de maior sucesso para deixar as doenças afastadas das crianças. Veio morar em São Paulo, casou, recebeu a notícia que seria mãe e não conseguia dormir tranqüila enquanto ela não sabia o que fazer com o excesso e, ao mesmo tempo, eram muitos os filhos de outras não agraciados "bela bênção do leite materno".

Doze anos passaram para Gildilene ter a notícia de que Gabriel estava a caminho. Se o enredo se repetisse, ela teria leite de sobra e, mais uma vez, não iria ficar sossegada com o alimento que não usava.

Saiu pela vizinhança em Cidade Tiradentes, bairro do extremo leste da cidade de São Paulo, procurando informação. Na parede de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) encontrou a informação sobre os bancos de leite da capital. Virou cliente. Na verdade, tornou-se a cliente principal.

Em 10 meses, doou 100,3 litros do líquido considerado pela Sociedade Brasileira de Pediatria como o alimento mais completo e necessário para crianças até os seis meses de idade. Ganhou o título de principal doadora de leite materno de São Paulo e será homenageada nesta sexta-feira (01) o Dia Nacional da Doação de Leite Materno, evento promovido pela Secretaria de Estado da Saúde.

"Um dos momentos mais deliciosos do contato entre mãe e filho é a amamentação. Viver isso e ainda saber que você pode ajudar outras pessoas deixa a sensação ainda mais saborosa", fala Gildilene que para postergar o máximo de tempo na amamentação capricha na canjica e no cuscuz, já que diz a tradição popular que os alimentos derivados de milho dão um "up" na produção de leite .

Gabriel já está com 1,2 meses. Ainda mama no peito e a possibilidade do desmame é mais dolorida, conta a mãe, por saber que mais crianças são beneficiadas com a sua doação. "Vou doar o quanto puder. Tenho muito leite, mas se tivesse só um pouquinho já doaria. As enfermeiras me ensinaram que 350 ml doado já ajuda uma criança. Não tem preço isso."

O processo

Para doar, além de ter leite em excesso, a mulher precisa ser saudável, não pode tomar medicamentos e ter hábitos sadios, como não fumar ou beber muito álcool, segundo as regras definidas pela Política Nacional de Aleitamento Materno. A mulher interessada pode entrar em contato com algum banco de leite próximo de sua casa e recebe as instruções.

No caso de Gildilene, ela é ajudada pelo banco de leite central da zona leste paulistana, do Hospital Leonor Mendes de Barros. No início, retirava leite todos os dias e o pessoal do banco passava para retirar o alimento a cada três dias. Hoje, o intervalo é de quinze dias. "Não dá trabalho nenhum. Dou de mamar para o Gabriel e depois retiro o leite para a doação."

Toda mulher que quer doar leite precisa ser orientada por um banco especializado. É contraindicado dar o peito direto para o filho de outra pessoa, já que neste processo há o risco de transmissão de doença. "Mas é perfeitamente possível dar o peito a outras inúmeras crianças necessitadas por meio do banco de leite", afirma a pediatra neonatal Maria De Lourdes Brandão Fernandes, especializada na saúde da doadora e recpetor do leite humano. Segundo ela, o leite doado é tratado e armazenado de uma forma que a segurança para doadora e bebê é total. Gildilene é uma "ama de leite" moderna e, em sua boa ação, não há espaço para infecções.

Falhas na amamentação

Um levantamento nacional feito pelo Ministério da Saúde mostrou que a maior parte do País falha na amamentação. Uma radiografia sobre quantas mães mantém a amamentação exclusiva no peito até os seis meses de idade da criança identificou que em apenas três regiões este índice supera 50% (Belém, Campo Grande, Distrito Federal e Florianópolis). No geral, antes mesmo dos dentes nascerem nas crianças, já é oferecido bolachas (24%), sucos artificiais e até café (8,7%).

Ainda que a "falta de leite" e o "leite fraco" sejam apontados como culpados para a desistência da amamentação, os médicos avaliam que muitas mulheres não sabem como dar de mamar de forma correta, sentem dor e acabam desistindo. Uma pesquisa feita pelo Centro de Referência do Aleitamento Materno do Piauí mostrou que uma em cada cinco mães não sabe como dar de mamar. "Muitas vezes pode ser apenas a posição da mãe na hora do mamar que faz com que a criança não consiga puxar a quantidade ideal de alimento. O pediatra precisa orientar", avalia a pediatra Maria de Lourdes.

Gildilene, 31 anos, doou 100 litros do próprio leite e ajudou 350 crianças

Os mesmos seios que deram vida e força para Natália e Gabriel também ajudaram a alimentar outros 350 bebês muito prematuros, com doenças raras, filhos de mães portadoras do vírus HIV ou que, por qualquer outro motivo, não tiveram a chance de ter contato com o leite materno.

Gildilene Lopes Andrade dos Santos engravidou aos 19 anos de Natália, sua primeira filha. Logo percebeu que tinha leite em excesso e ficava de coração partido com o desperdício. Desde que era menina e brincava em Itororó, sua cidade natal na Bahia, sabia que a amamentação era a receita de maior sucesso para deixar as doenças afastadas das crianças. Veio morar em São Paulo, casou, recebeu a notícia que seria mãe e não conseguia dormir tranqüila enquanto ela não sabia o que fazer com o excesso e, ao mesmo tempo, eram muitos os filhos de outras não agraciados "bela bênção do leite materno".

Doze anos passaram para Gildilene ter a notícia de que Gabriel estava a caminho. Se o enredo se repetisse, ela teria leite de sobra e, mais uma vez, não iria ficar sossegada com o alimento que não usava.

Saiu pela vizinhança em Cidade Tiradentes, bairro do extremo leste da cidade de São Paulo, procurando informação. Na parede de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) encontrou a informação sobre os bancos de leite da capital. Virou cliente. Na verdade, tornou-se a cliente principal.

Em 10 meses, doou 100,3 litros do líquido considerado pela Sociedade Brasileira de Pediatria como o alimento mais completo e necessário para crianças até os seis meses de idade. Ganhou o título de principal doadora de leite materno de São Paulo e será homenageada nesta sexta-feira (01) o Dia Nacional da Doação de Leite Materno, evento promovido pela Secretaria de Estado da Saúde.

"Um dos momentos mais deliciosos do contato entre mãe e filho é a amamentação. Viver isso e ainda saber que você pode ajudar outras pessoas deixa a sensação ainda mais saborosa", fala Gildilene que para postergar o máximo de tempo na amamentação capricha na canjica e no cuscuz, já que diz a tradição popular que os alimentos derivados de milho dão um "up" na produção de leite .

Gabriel já está com 1,2 meses. Ainda mama no peito e a possibilidade do desmame é mais dolorida, conta a mãe, por saber que mais crianças são beneficiadas com a sua doação. "Vou doar o quanto puder. Tenho muito leite, mas se tivesse só um pouquinho já doaria. As enfermeiras me ensinaram que 350 ml doado já ajuda uma criança. Não tem preço isso."

O processo

Para doar, além de ter leite em excesso, a mulher precisa ser saudável, não pode tomar medicamentos e ter hábitos sadios, como não fumar ou beber muito álcool, segundo as regras definidas pela Política Nacional de Aleitamento Materno. A mulher interessada pode entrar em contato com algum banco de leite próximo de sua casa e recebe as instruções.

No caso de Gildilene, ela é ajudada pelo banco de leite central da zona leste paulistana, do Hospital Leonor Mendes de Barros. No início, retirava leite todos os dias e o pessoal do banco passava para retirar o alimento a cada três dias. Hoje, o intervalo é de quinze dias. "Não dá trabalho nenhum. Dou de mamar para o Gabriel e depois retiro o leite para a doação."

Toda mulher que quer doar leite precisa ser orientada por um banco especializado. É contraindicado dar o peito direto para o filho de outra pessoa, já que neste processo há o risco de transmissão de doença. "Mas é perfeitamente possível dar o peito a outras inúmeras crianças necessitadas por meio do banco de leite", afirma a pediatra neonatal Maria De Lourdes Brandão Fernandes, especializada na saúde da doadora e recpetor do leite humano. Segundo ela, o leite doado é tratado e armazenado de uma forma que a segurança para doadora e bebê é total. Gildilene é uma "ama de leite" moderna e, em sua boa ação, não há espaço para infecções.

Falhas na amamentação

Um levantamento nacional feito pelo Ministério da Saúde mostrou que a maior parte do País falha na amamentação. Uma radiografia sobre quantas mães mantém a amamentação exclusiva no peito até os seis meses de idade da criança identificou que em apenas três regiões este índice supera 50% (Belém, Campo Grande, Distrito Federal e Florianópolis). No geral, antes mesmo dos dentes nascerem nas crianças, já é oferecido bolachas (24%), sucos artificiais e até café (8,7%).

Ainda que a "falta de leite" e o "leite fraco" sejam apontados como culpados para a desistência da amamentação, os médicos avaliam que muitas mulheres não sabem como dar de mamar de forma correta, sentem dor e acabam desistindo. Uma pesquisa feita pelo Centro de Referência do Aleitamento Materno do Piauí mostrou que uma em cada cinco mães não sabe como dar de mamar. "Muitas vezes pode ser apenas a posição da mãe na hora do mamar que faz com que a criança não consiga puxar a quantidade ideal de alimento. O pediatra precisa orientar", avalia a pediatra Maria de Lourdes.

Gildilene, 31 anos, doou 100 litros do próprio leite e ajudou 350 crianças

Os mesmos seios que deram vida e força para Natália e Gabriel também ajudaram a alimentar outros 350 bebês muito prematuros, com doenças raras, filhos de mães portadoras do vírus HIV ou que, por qualquer outro motivo, não tiveram a chance de ter contato com o leite materno.

Gildilene Lopes Andrade dos Santos engravidou aos 19 anos de Natália, sua primeira filha. Logo percebeu que tinha leite em excesso e ficava de coração partido com o desperdício. Desde que era menina e brincava em Itororó, sua cidade natal na Bahia, sabia que a amamentação era a receita de maior sucesso para deixar as doenças afastadas das crianças. Veio morar em São Paulo, casou, recebeu a notícia que seria mãe e não conseguia dormir tranqüila enquanto ela não sabia o que fazer com o excesso e, ao mesmo tempo, eram muitos os filhos de outras não agraciados "bela bênção do leite materno".

Doze anos passaram para Gildilene ter a notícia de que Gabriel estava a caminho. Se o enredo se repetisse, ela teria leite de sobra e, mais uma vez, não iria ficar sossegada com o alimento que não usava.

Saiu pela vizinhança em Cidade Tiradentes, bairro do extremo leste da cidade de São Paulo, procurando informação. Na parede de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) encontrou a informação sobre os bancos de leite da capital. Virou cliente. Na verdade, tornou-se a cliente principal.

Em 10 meses, doou 100,3 litros do líquido considerado pela Sociedade Brasileira de Pediatria como o alimento mais completo e necessário para crianças até os seis meses de idade. Ganhou o título de principal doadora de leite materno de São Paulo e será homenageada nesta sexta-feira (01) o Dia Nacional da Doação de Leite Materno, evento promovido pela Secretaria de Estado da Saúde.

"Um dos momentos mais deliciosos do contato entre mãe e filho é a amamentação. Viver isso e ainda saber que você pode ajudar outras pessoas deixa a sensação ainda mais saborosa", fala Gildilene que para postergar o máximo de tempo na amamentação capricha na canjica e no cuscuz, já que diz a tradição popular que os alimentos derivados de milho dão um "up" na produção de leite .

Gabriel já está com 1,2 meses. Ainda mama no peito e a possibilidade do desmame é mais dolorida, conta a mãe, por saber que mais crianças são beneficiadas com a sua doação. "Vou doar o quanto puder. Tenho muito leite, mas se tivesse só um pouquinho já doaria. As enfermeiras me ensinaram que 350 ml doado já ajuda uma criança. Não tem preço isso."

O processo

Para doar, além de ter leite em excesso, a mulher precisa ser saudável, não pode tomar medicamentos e ter hábitos sadios, como não fumar ou beber muito álcool, segundo as regras definidas pela Política Nacional de Aleitamento Materno. A mulher interessada pode entrar em contato com algum banco de leite próximo de sua casa e recebe as instruções.

No caso de Gildilene, ela é ajudada pelo banco de leite central da zona leste paulistana, do Hospital Leonor Mendes de Barros. No início, retirava leite todos os dias e o pessoal do banco passava para retirar o alimento a cada três dias. Hoje, o intervalo é de quinze dias. "Não dá trabalho nenhum. Dou de mamar para o Gabriel e depois retiro o leite para a doação."

Toda mulher que quer doar leite precisa ser orientada por um banco especializado. É contraindicado dar o peito direto para o filho de outra pessoa, já que neste processo há o risco de transmissão de doença. "Mas é perfeitamente possível dar o peito a outras inúmeras crianças necessitadas por meio do banco de leite", afirma a pediatra neonatal Maria De Lourdes Brandão Fernandes, especializada na saúde da doadora e recpetor do leite humano. Segundo ela, o leite doado é tratado e armazenado de uma forma que a segurança para doadora e bebê é total. Gildilene é uma "ama de leite" moderna e, em sua boa ação, não há espaço para infecções.

Falhas na amamentação

Um levantamento nacional feito pelo Ministério da Saúde mostrou que a maior parte do País falha na amamentação. Uma radiografia sobre quantas mães mantém a amamentação exclusiva no peito até os seis meses de idade da criança identificou que em apenas três regiões este índice supera 50% (Belém, Campo Grande, Distrito Federal e Florianópolis). No geral, antes mesmo dos dentes nascerem nas crianças, já é oferecido bolachas (24%), sucos artificiais e até café (8,7%).

Ainda que a "falta de leite" e o "leite fraco" sejam apontados como culpados para a desistência da amamentação, os médicos avaliam que muitas mulheres não sabem como dar de mamar de forma correta, sentem dor e acabam desistindo. Uma pesquisa feita pelo Centro de Referência do Aleitamento Materno do Piauí mostrou que uma em cada cinco mães não sabe como dar de mamar. "Muitas vezes pode ser apenas a posição da mãe na hora do mamar que faz com que a criança não consiga puxar a quantidade ideal de alimento. O pediatra precisa orientar", avalia a pediatra Maria de Lourdes.

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