A auto-estima e as crianças

A auto-estima e as crianças

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:16

A auto-estima, é um tema que desperta a cada dia um grande interesse, não só para os psicólogos, mas também para pais e mães. É uma preocupação presente em muitas casas e conversações. E isso pode-se entender pela relação que está tendo a auto-estima com problemas como a depressão, anorexia, timidez, abuso de drogas e outros.

Alguns especialistas afirmam que uma baixa auto-estima pode levar uma pessoa a ter esses problemas, além do que uma boa auto-estima pode fazer com que uma pessoa tenha confiança em suas capacidades, não se deixe manipular pelos demais, seja mais sensível às necessidades do outro, e entre outras coisas, que esteja disposta a defender seus princípios e valores. O ideal seria que os pais não se preocupassem somente em manter uma boa saúde física para os seus filhos, mas que também olhassem mais pela saúde emocional dos mesmos. A auto-estima é uma peça fundamental na construção eficaz de uma infância e adolescência.

O que é auto-estima?

Pode-se definir auto-estima de diversas formas, mas seu contexto continuará sendo o mesmo. A auto-estima é a consciência de uma pessoa do seu próprio valor, o ponto mais alto do que somos e de nossas responsabilidades, com determinados aspectos bons e outros que podem ser aperfeiçoados, e a sensação gratificante de nos gostarmos e nos aceitarmos como verdadeiramente somos, e com nossas relações. É nosso espelho real, o qual nos ensina como somos, que habilidades temos, através de nossas experiências e expectativas. É o resultado da ralação entre temperamento da criança e o ambiente em que ela se desenvolve.

A auto-estima é um elemento básico na formação pessoal das crianças. Disso dependerá seu desenvolvimento na aprendizagem, nas boas relações, nas atividades, e por que não dizer, na construção da felicidade. Quando uma criança adquire uma boa auto-estima, ela se sentirá competente, segura e valiosa. Entenderá que é importante aprender, e não se sentirá diminuída quando precisar de ajuda. Será responsável e se comunicará com fluência, e se relacionará com os outros de forma adequada. Por outro lado, a criança com baixa auto-estima não confiará nas suas próprias possibilidades nem nas dos demais. Sentir-se-á inferior diante de outras pessoas, e portanto se comportará de forma mais tímida, mais crítica, com pouca criatividade, o que em muitos casos poderá levar a condutas agressivas, e a afastar-se dos seus companheiros e familiares.

A auto-estima não é uma matéria da grade escolar. Mas deve ser um espaço jamais ignorado pelos pais e professores. Devem estar atentos ao lado emocional das crianças. Durante a etapa desde o nascimento à adolescência, por sua vulnerabilidade e flexibilidade, busque melhorar a auto-estima do seu filho. Tudo o que se consegue neste período pode selar sua conduta e sua postura diante da vida, na idade adulta.

Por: Pablo Zevallos

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