A chegada do bebê

A chegada do bebê

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:42

Como já falamos, a decisão de ter ou não ter filhos é bastante importante, principalmente porque é preciso ter plena consciência do que se ganha e do que se perde.

As mudanças já são notadas nos primeiros meses da gravidez, quando o corpo da mulher tenta se adaptar a uma revolução hormonal, causando: enjôos, sonolência, azia e etc. Além disso, é recomendado que não se pinte o cabelo, não fume, diminua a ingestão de café e chás e se inicie uma alimentação saudável.

Apesar de o momento ser especial, muitas mulheres se sentem “feias” e “gordas” o que pode muitas vezes afastar o casal, principalmente sexualmente. Ao contrário do que muitos acreditam (principalmente os homens) o sexo durante a gravidez não é prejudicial ao bebê, não o machuca e nem tão pouco trará “traumas psicológicos”. Assim, o mais importante é sempre esclarecer as dúvidas com o ginecologista por mais simples que elas sejam.

A orientação é fundamental para uma gravidez saudável e tranquila o que por consequência fará a chegada do bebê um acontecimento feliz.

Os primeiros dias após o parto são bastante atribulados, é uma nova fase de adaptação, que alternam em momentos de alegria, medo, dúvida e etc. A mulher novamente se encontra em uma nova revolução hormonal torna-se especialmente sensível, confusa e ansiosa.

A mãe sente-se sobrecarregada em realizar tarefas atuais e limitada para as anteriores, não é raro encontrar mulheres que não conseguem ter o seu cinco minutos para o banho ou para simplesmente fazer uma refeição tranquila.

É claro que no início há uma dificuldade em saber quais são as necessidades do bebê, o choro pode trazer sentimentos de incapacidade e frustração pela dificuldade de interagir com a criança. O homem pode estar inseguro com a questão da paternidade, apesar da alegria de ser pai, existe o ciúmes por ter que dividir sua mulher com o bebê.

Nesse momento é importante que a mulher inclua o pai nos cuidados diários do bebê (banho, troca de fraldas e etc). Muitas vezes existe um laço “tão apertado” na relação mãe-bebê que é quase impossível a mulher dar espaço para que o pai se sinta útil e necessário.

O casal deve se unir e conversar sobre decisões simples, mas de grande importância, pois evitam discussões desnecessárias, tais como onde o bebê irá dormir a rotina de banho, amamentação, etc. Não é recomendado que o bebê durma com os pais na cama, além de existir o risco de um dos pais adormecer sobre o bebê, a relação do casal fica extremamente fria sem o contato físico (carinho e sexo).

A mulher deve estar atenta a dependência em relação ao bebê, é muito comum ela se isolar culpando a criança (Ex. “ele não fica sem mim”), quando é exatamente ao contrário, ela não consegue se afastar do filho. É claro que estamos falando de instinto materno e de proteção, porém ela precisa exercitar essa independência saindo com o marido, com os amigos, adaptando a ida do bebê à creche ou à babá, e retornando aos poucos sua rotina, de trabalho, casa, esposa e agora mãe.

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