Acesso à pornografia deveria ser mais restrito, segundo instituição cristã do Reino Unido

Atualmente, o Reino Unido restringe o acesso de crianças a sites pornográficos de visualização, mas não coloca tais restrições aos mesmos endereços, no caso dos adultos.

Fonte: Guiame, com informações do Christian TodayAtualizado: sexta-feira, 6 de novembro de 2015 às 13:13

Um ministério cristão do Reino Unido condenou publicamente a indústria pornográfica e apelou para a necessidade de uma maior regulamentação do setor.
 
A instituição 'Christian Action Research & Education' (CARE) procura impor restrições sobre a indústria pornográfica, semelhantes às impostas à indústria do jogo, segundo relatórios do site Christian Today.
 
Atualmente, o Reino Unido restringe o acesso de crianças a sites pornográficos de visualização, mas não coloca tais restrições aos mesmos endereços, no caso dos adultos.
 
CEO da CARE, Nola Leach disse que agora é o momento "para começar a reconhecer os efeitos negativos da pornografia em adultos, também".
 
Segundo o 'Christian Today', atualmente há entre 700 e 800 milhões de páginas pornoagráficas na internet e o setor da pornografia representa mais de um décimo de todas as buscas na internet.
 
A CARE acredita que as restrições podem ser colocadas em tais sites para que aqueles que estão tentando quebrar um vício da pornografia tenham mais dificuldade de utilizá-los.
 
A indústria do jogo contribui com 6 milhões de libras para financiar a investigação e a terapia para viciados em jogos de azar. Leach acredita que a indústria pornô deveria fazer o mesmo com os viciados em pornografia.

O Bispo de Chester (cidade localizada ao Noroeste da Inglaterra) está mantendo um debate sobre a questão das restrições à pornografia. Este debate surge após relatos de que a União Europeia está tentando banir todos os filtros on-line de acessos aos sites pornagráficos.
 
Leach afirmou que o primeiro-ministro deve "urgentemente" se posicionar claramente sobre esta questão, confirmando se realmente seria possível que um regulamento do Reino Unido sobre sites pornográficos poderia ser anulado pela política da União Europeia.

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