Apague o passado e viva o presente

Apague o passado e viva o presente

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:31

Superar um trauma não é uma tarefa fácil; requer muita força de vontade. Os sofrimentos vividos em relacionamentos passados podem influenciar negativamente na busca por uma nova relação amorosa. Algumas mulheres até conseguem superar e conquistam uma vida feliz; outras ficam presas ao passado e, por mais que tentem esquecer, ele sempre vem à tona.

Traição, briga, violência sexual... Diversos fatores, mesmo que não mais presentes, marcam a vida de muitas. Como apagar essa marca? De acordo com a psicóloga Érica Pinheiro, o ideal a fazer é organizar pensamentos e sentimentos. "Para se sair de qualquer situação ruim ou difícil, é preciso querer e lutar para que isso aconteça. Dar-se oportunidade", destaca.

"Trauma é um choque que modifica a personalidade de uma pessoa. Por ser um choque, e por marcar o ser humano, é difícil de ser absorvido, pois envolve vários sentimentos, como o medo e a ansiedade. Aliás, tudo o que requer modificações nos torna resistentes, pelo menos em princípio", explica a psicóloga.

Para a especialista, quando se trata de vida sentimental, é mais complicado superar porque liga-se diretamente a emoções e sentimentos. "A mulher deve fazer uma auto-análise. Verificar tudo, os pós e os contra. Aproveitar o que foi bom - e aprimorá-lo, pois cada caso é um caso - e o que foi ruim, modificar. O primeiro e grande passo é valorizar sua auto-estima, pois para amar alguém é preciso se amar primeiro. Isso é primordial", acrescenta.

Rever conceitos, costumes e valores. Saber o que ocasionou o trauma ou algo que causou um impacto negativo em sua vida. Pensar no porquê e como aconteceu. Buscar um caminho para que não aconteça mais pode ser também uma força adicional para apagar as marcas do passado.

"O que nos acontece, por pior que seja, tem um lado positivo porque nos faz refletir, até mesmo mudar. A felicidade depende única e exclusivamente de nós. Começa na gente e passa para o nosso cotidiano. Tudo depende da forma como encaramos as coisas. Elas podem ter mão-dupla: o que é bom eu posso tornar ruim e o que é ruim eu posso tornar bom. A resposta está em nossas mãos", conclui a psicóloga.

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