Após 2 anos, mãe relata que não se arrepende de ter recusado aborto de filha com problema genético

Michelle Macaulay passou pela gestação de sua segunda filha com seu marido, ao final de 2012. Ao longo de 12 semanas de exames, os médicos descobriram que o bebê tinha uma doença genética e aconselharam a mãe a abortar o bebê.

Fonte: Guiame, com informações do Christian NewsAtualizado: segunda-feira, 13 de abril de 2015 às 20:40

Uma gestante que mora atualmente em Londres afirmou que está feliz por não ter dado ouvidos aos médicos, os quais a aconselharam a abortar a filha que seria portadora de uma doença genética.
 
Segundo relata o site "Christian News Network", Michelle Macaulay passou pela gestação de sua segunda filha com seu marido, ao final de 2012. Ao longo de 12 semanas de exames, os médicos descobriram que o bebê tinha uma doença genética e disseram que o que a criança era "incompatível com a vida."
 
"Eles disseram que o bebê tinha um higroma cístico e, por isso, o sistema linfático não se desenvolveria adequadamente", disse ela ao Daily Record.
 
"Quando me disseram que o bebê era 'incompatível com a vida', isto foi simplesmente horrível, porque, olhando para aquela tela, eu via que uma vida já havia começado", disse ela. "É apenas uma enorme termo para chamar ninguém, muito menos um bebê crescendo dentro de você."
 
Macaulay recusou o aborto e seu bebê sobreviveu ao parto, feito com com 36 semanas de gestação. A menina foi chamada Carla.
 
Hoje, Carla tem quase dois anos de idade.
 
"Carla não está andando, mas ela começou a engatinhar e tentar se erguer em novembro - coisas que nos disseram que ela nunca seria capaz de fazer", disse Macaulay. "Ela vai se desenvolver. Ela pode comer alimentos normais, mas ela não consegue se alimentar sozinha. Os fisioterapeutas estão realmente confiantes de que ela vai andar e eles sempre foram bastante positivos sobre este assunto".
 
"Ela é incrível", acrescentou a mãe. "Estou tão feliz por não dar ouvidos ao que nos foi dito, porque não poderia imaginar a nossa vida sem ela agora".

Em março, pais de todo o mundo pediram às Nações Unidas, em Genebra, para parar de usar a frase "incompatível com a vida".
 
"Nós nos responsabilizamos por esta campanha global, porque a expressão 'incompatível com a vida' não é um diagnóstico médico: ela desinforma os pais, induz as famílias ao aborto, e ela nega a essas famílias a oportunidade de passar tempo com seus filhos", disse a porta-voz da organização "Cada Vida Conta", Tracy Harkin.

 

 

 

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