Casamento à francesa

Casamento à francesa

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:11

Noivos a pé, recepção em casa, festas menores... Fotógrafo brasileiro conta como são os casamentos franceses

São nove da manhã e uma noiva anda tranquilamente pela rua. O vestido dela é simples, rendado e combina com o pequeno buquê de rosas. De saltos baixos, atravessa a rua e se esconde um pouco antes de chegar perto do seu destino: o noivo está na frente do cartório, ele não pode ver o seu vestido. A cena – vestido simples, noiva chegando a pé – parece pouco glamurosa? E se estas ruas forem do centro de Paris e o cartório for um palácio?

É dessa forma simples e íntima que boa parte dos casamentos ocorre na França. O fotógrafo Leandro Lourenço, que já fez algumas cerimônias na França e Inglaterra, conta que as festas não costumam ter muitos convidados. "Uma festa de casamento grande na França é para 200 pessoas. Aqui no Brasil, 200 pessoas é um casamento considerado até pequeno. Já cheguei a fotografar casamento de 700 convidados aqui no Brasil", comenta Leandro.

Há quatro anos fotógrafo de casamentos no Brasil, Lourenço trabalhou como assistente em um estúdio em Londres por um ano. Durante esse tempo, teve contato com vários tipos de festa na Inglaterra e na França. "É normal um francês contratar um londrino pra fazer algum trabalho, tudo é muito perto por lá e a imigração não dificulta para quem é europeu", explica.

Quando foi convidado para fotografar o casamento de Faune e Sothearin, que ocorreu em agosto deste ano, Lourenço pôde analisar as maiores diferenças entre as cerimônias francesas e brasileiras. O primeiro fator marcante para o ele foi que até as fotos de casamento na França são vistas como arte. "Lá o fotógrafo tem uma conotação diferente, ele tem que ser bem mais artista", conta. Para ele, isso acontece devido ao grande alcance que a fotografia artística tem na população.

Banco Imobiliário

Mas a diferença que mais impressionou o fotógrafo foi a duração das cerimônias. Ele conta que as comemorações ocorrem ao longo do dia todo. "O casamento começa muito cedo. Tem a parte civil, que começa às dez da manhã, e o jantar é às oito da noite. Neste intervalo de uma a outra, o casamento não para", conta.

Logo após a cerimônia no civil, que ocorre em um palácio – com convidados e um cerimonial, "como se fosse na igreja" –, os noivos costumam ir a pé até a casa onde acontecerá a recepção dos convidados. Geralmente, esta parte da festa acontece na casa dos pais de um dos noivos. Como são poucos os convidados, a família ajuda na recepção e no brunch servido no almoço.

Durante o brunch, Leandro diz que é uma tradição francesa os noivos serem "mestres de cerimônias" para entreter os seus convidados com jogos e brincadeiras. "Nesse casamento – de Faune e Sothearin – os convidados ficaram jogando Banco Imobiliário. Os convidados também podem brincar de jogo da verdade. É tudo bem descontraído", conta.

Todo este clima de intimidade ocorre, segundo ele, porque esta parte da festa conta apenas com as pessoas mais próximas. "A noiva chama para a festa as amigas com quem conversa pelo telefone todos os dias", comenta o fotógrafo. Mas, segundo ele, tudo é muito bem organizado e pensado, e a festa não deixa de ser chique.

Noite calma

Só à noite começa a festa propriamente dita. Nesse ponto, Leandro Lourenço diz que as festas brasileiras se sobressaem. "De todos os casamentos que fotografei e dos que fui, seguramente, os de brasileiros são mais animados. Às vezes parece que o brasileiro precisa apenas de um motivo para fazer uma festa grande", brinca Leandro.

Por outro lado, como as festas francesas são menores, os amigos e familiares fazem votos para os noivos. "É bem emocionante. Os pais falam sobre o casal. Acontece também de o melhor amigo dos noivos contar alguma história de quando eles eram mais jovens", diz.

O fotógrafo desconversa quando perguntado sobre qual das festas é melhor. Mas deixa escapar que, nesse ambiente francês, ainda prefere um toque de brasilidade. "Acho que no casamento precisa extravasar mesmo. Teoricamente, é um momento único", completa.

Noivos a pé, recepção em casa, festas menores... Fotógrafo brasileiro conta como são os casamentos franceses

São nove da manhã e uma noiva anda tranquilamente pela rua. O vestido dela é simples, rendado e combina com o pequeno buquê de rosas. De saltos baixos, atravessa a rua e se esconde um pouco antes de chegar perto do seu destino: o noivo está na frente do cartório, ele não pode ver o seu vestido. A cena – vestido simples, noiva chegando a pé – parece pouco glamurosa? E se estas ruas forem do centro de Paris e o cartório for um palácio?

É dessa forma simples e íntima que boa parte dos casamentos ocorre na França. O fotógrafo Leandro Lourenço, que já fez algumas cerimônias na França e Inglaterra, conta que as festas não costumam ter muitos convidados. "Uma festa de casamento grande na França é para 200 pessoas. Aqui no Brasil, 200 pessoas é um casamento considerado até pequeno. Já cheguei a fotografar casamento de 700 convidados aqui no Brasil", comenta Leandro.

Há quatro anos fotógrafo de casamentos no Brasil, Lourenço trabalhou como assistente em um estúdio em Londres por um ano. Durante esse tempo, teve contato com vários tipos de festa na Inglaterra e na França. "É normal um francês contratar um londrino pra fazer algum trabalho, tudo é muito perto por lá e a imigração não dificulta para quem é europeu", explica.

Quando foi convidado para fotografar o casamento de Faune e Sothearin, que ocorreu em agosto deste ano, Lourenço pôde analisar as maiores diferenças entre as cerimônias francesas e brasileiras. O primeiro fator marcante para o ele foi que até as fotos de casamento na França são vistas como arte. "Lá o fotógrafo tem uma conotação diferente, ele tem que ser bem mais artista", conta. Para ele, isso acontece devido ao grande alcance que a fotografia artística tem na população.

Banco Imobiliário

Mas a diferença que mais impressionou o fotógrafo foi a duração das cerimônias. Ele conta que as comemorações ocorrem ao longo do dia todo. "O casamento começa muito cedo. Tem a parte civil, que começa às dez da manhã, e o jantar é às oito da noite. Neste intervalo de uma a outra, o casamento não para", conta.

Logo após a cerimônia no civil, que ocorre em um palácio – com convidados e um cerimonial, "como se fosse na igreja" –, os noivos costumam ir a pé até a casa onde acontecerá a recepção dos convidados. Geralmente, esta parte da festa acontece na casa dos pais de um dos noivos. Como são poucos os convidados, a família ajuda na recepção e no brunch servido no almoço.

Durante o brunch, Leandro diz que é uma tradição francesa os noivos serem "mestres de cerimônias" para entreter os seus convidados com jogos e brincadeiras. "Nesse casamento – de Faune e Sothearin – os convidados ficaram jogando Banco Imobiliário. Os convidados também podem brincar de jogo da verdade. É tudo bem descontraído", conta.

Todo este clima de intimidade ocorre, segundo ele, porque esta parte da festa conta apenas com as pessoas mais próximas. "A noiva chama para a festa as amigas com quem conversa pelo telefone todos os dias", comenta o fotógrafo. Mas, segundo ele, tudo é muito bem organizado e pensado, e a festa não deixa de ser chique.

Noite calma

Só à noite começa a festa propriamente dita. Nesse ponto, Leandro Lourenço diz que as festas brasileiras se sobressaem. "De todos os casamentos que fotografei e dos que fui, seguramente, os de brasileiros são mais animados. Às vezes parece que o brasileiro precisa apenas de um motivo para fazer uma festa grande", brinca Leandro.

Por outro lado, como as festas francesas são menores, os amigos e familiares fazem votos para os noivos. "É bem emocionante. Os pais falam sobre o casal. Acontece também de o melhor amigo dos noivos contar alguma história de quando eles eram mais jovens", diz.

O fotógrafo desconversa quando perguntado sobre qual das festas é melhor. Mas deixa escapar que, nesse ambiente francês, ainda prefere um toque de brasilidade. "Acho que no casamento precisa extravasar mesmo. Teoricamente, é um momento único", completa.

Noivos a pé, recepção em casa, festas menores... Fotógrafo brasileiro conta como são os casamentos franceses

São nove da manhã e uma noiva anda tranquilamente pela rua. O vestido dela é simples, rendado e combina com o pequeno buquê de rosas. De saltos baixos, atravessa a rua e se esconde um pouco antes de chegar perto do seu destino: o noivo está na frente do cartório, ele não pode ver o seu vestido. A cena – vestido simples, noiva chegando a pé – parece pouco glamurosa? E se estas ruas forem do centro de Paris e o cartório for um palácio?

É dessa forma simples e íntima que boa parte dos casamentos ocorre na França. O fotógrafo Leandro Lourenço, que já fez algumas cerimônias na França e Inglaterra, conta que as festas não costumam ter muitos convidados. "Uma festa de casamento grande na França é para 200 pessoas. Aqui no Brasil, 200 pessoas é um casamento considerado até pequeno. Já cheguei a fotografar casamento de 700 convidados aqui no Brasil", comenta Leandro.

Há quatro anos fotógrafo de casamentos no Brasil, Lourenço trabalhou como assistente em um estúdio em Londres por um ano. Durante esse tempo, teve contato com vários tipos de festa na Inglaterra e na França. "É normal um francês contratar um londrino pra fazer algum trabalho, tudo é muito perto por lá e a imigração não dificulta para quem é europeu", explica.

Quando foi convidado para fotografar o casamento de Faune e Sothearin, que ocorreu em agosto deste ano, Lourenço pôde analisar as maiores diferenças entre as cerimônias francesas e brasileiras. O primeiro fator marcante para o ele foi que até as fotos de casamento na França são vistas como arte. "Lá o fotógrafo tem uma conotação diferente, ele tem que ser bem mais artista", conta. Para ele, isso acontece devido ao grande alcance que a fotografia artística tem na população.

Banco Imobiliário

Mas a diferença que mais impressionou o fotógrafo foi a duração das cerimônias. Ele conta que as comemorações ocorrem ao longo do dia todo. "O casamento começa muito cedo. Tem a parte civil, que começa às dez da manhã, e o jantar é às oito da noite. Neste intervalo de uma a outra, o casamento não para", conta.

Logo após a cerimônia no civil, que ocorre em um palácio – com convidados e um cerimonial, "como se fosse na igreja" –, os noivos costumam ir a pé até a casa onde acontecerá a recepção dos convidados. Geralmente, esta parte da festa acontece na casa dos pais de um dos noivos. Como são poucos os convidados, a família ajuda na recepção e no brunch servido no almoço.

Durante o brunch, Leandro diz que é uma tradição francesa os noivos serem "mestres de cerimônias" para entreter os seus convidados com jogos e brincadeiras. "Nesse casamento – de Faune e Sothearin – os convidados ficaram jogando Banco Imobiliário. Os convidados também podem brincar de jogo da verdade. É tudo bem descontraído", conta.

Todo este clima de intimidade ocorre, segundo ele, porque esta parte da festa conta apenas com as pessoas mais próximas. "A noiva chama para a festa as amigas com quem conversa pelo telefone todos os dias", comenta o fotógrafo. Mas, segundo ele, tudo é muito bem organizado e pensado, e a festa não deixa de ser chique.

Noite calma

Só à noite começa a festa propriamente dita. Nesse ponto, Leandro Lourenço diz que as festas brasileiras se sobressaem. "De todos os casamentos que fotografei e dos que fui, seguramente, os de brasileiros são mais animados. Às vezes parece que o brasileiro precisa apenas de um motivo para fazer uma festa grande", brinca Leandro.

Por outro lado, como as festas francesas são menores, os amigos e familiares fazem votos para os noivos. "É bem emocionante. Os pais falam sobre o casal. Acontece também de o melhor amigo dos noivos contar alguma história de quando eles eram mais jovens", diz.

O fotógrafo desconversa quando perguntado sobre qual das festas é melhor. Mas deixa escapar que, nesse ambiente francês, ainda prefere um toque de brasilidade. "Acho que no casamento precisa extravasar mesmo. Teoricamente, é um momento único", completa.

Noivos a pé, recepção em casa, festas menores... Fotógrafo brasileiro conta como são os casamentos franceses

São nove da manhã e uma noiva anda tranquilamente pela rua. O vestido dela é simples, rendado e combina com o pequeno buquê de rosas. De saltos baixos, atravessa a rua e se esconde um pouco antes de chegar perto do seu destino: o noivo está na frente do cartório, ele não pode ver o seu vestido. A cena – vestido simples, noiva chegando a pé – parece pouco glamurosa? E se estas ruas forem do centro de Paris e o cartório for um palácio?

É dessa forma simples e íntima que boa parte dos casamentos ocorre na França. O fotógrafo Leandro Lourenço, que já fez algumas cerimônias na França e Inglaterra, conta que as festas não costumam ter muitos convidados. "Uma festa de casamento grande na França é para 200 pessoas. Aqui no Brasil, 200 pessoas é um casamento considerado até pequeno. Já cheguei a fotografar casamento de 700 convidados aqui no Brasil", comenta Leandro.

Há quatro anos fotógrafo de casamentos no Brasil, Lourenço trabalhou como assistente em um estúdio em Londres por um ano. Durante esse tempo, teve contato com vários tipos de festa na Inglaterra e na França. "É normal um francês contratar um londrino pra fazer algum trabalho, tudo é muito perto por lá e a imigração não dificulta para quem é europeu", explica.

Quando foi convidado para fotografar o casamento de Faune e Sothearin, que ocorreu em agosto deste ano, Lourenço pôde analisar as maiores diferenças entre as cerimônias francesas e brasileiras. O primeiro fator marcante para o ele foi que até as fotos de casamento na França são vistas como arte. "Lá o fotógrafo tem uma conotação diferente, ele tem que ser bem mais artista", conta. Para ele, isso acontece devido ao grande alcance que a fotografia artística tem na população.

Banco Imobiliário

Mas a diferença que mais impressionou o fotógrafo foi a duração das cerimônias. Ele conta que as comemorações ocorrem ao longo do dia todo. "O casamento começa muito cedo. Tem a parte civil, que começa às dez da manhã, e o jantar é às oito da noite. Neste intervalo de uma a outra, o casamento não para", conta.

Logo após a cerimônia no civil, que ocorre em um palácio – com convidados e um cerimonial, "como se fosse na igreja" –, os noivos costumam ir a pé até a casa onde acontecerá a recepção dos convidados. Geralmente, esta parte da festa acontece na casa dos pais de um dos noivos. Como são poucos os convidados, a família ajuda na recepção e no brunch servido no almoço.

Durante o brunch, Leandro diz que é uma tradição francesa os noivos serem "mestres de cerimônias" para entreter os seus convidados com jogos e brincadeiras. "Nesse casamento – de Faune e Sothearin – os convidados ficaram jogando Banco Imobiliário. Os convidados também podem brincar de jogo da verdade. É tudo bem descontraído", conta.

Todo este clima de intimidade ocorre, segundo ele, porque esta parte da festa conta apenas com as pessoas mais próximas. "A noiva chama para a festa as amigas com quem conversa pelo telefone todos os dias", comenta o fotógrafo. Mas, segundo ele, tudo é muito bem organizado e pensado, e a festa não deixa de ser chique.

Noite calma

Só à noite começa a festa propriamente dita. Nesse ponto, Leandro Lourenço diz que as festas brasileiras se sobressaem. "De todos os casamentos que fotografei e dos que fui, seguramente, os de brasileiros são mais animados. Às vezes parece que o brasileiro precisa apenas de um motivo para fazer uma festa grande", brinca Leandro.

Por outro lado, como as festas francesas são menores, os amigos e familiares fazem votos para os noivos. "É bem emocionante. Os pais falam sobre o casal. Acontece também de o melhor amigo dos noivos contar alguma história de quando eles eram mais jovens", diz.

O fotógrafo desconversa quando perguntado sobre qual das festas é melhor. Mas deixa escapar que, nesse ambiente francês, ainda prefere um toque de brasilidade. "Acho que no casamento precisa extravasar mesmo. Teoricamente, é um momento único", completa.

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