Coluna Pra. Regina Vilela - Pais ensinam, filhos aprendem - A História de Amala e Kamala

Coluna Pra. Regina Vilela - Pais ensinam, filhos aprendem - A História de Amala e Kamala

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:32

"Na Índia, onde os casos de meninos-lobos foram relativamente numerosos, descobriram-se, em 1920, duas crianças, Amala e Kamala, vivendo no meio de uma família de lobos. A primeira tinha um ano e meio e veio a morrer um ano mais tarde. Kamala, de oito anos de idade, viveu até 1929. Não tinham nada de humano e o seu comportamento era exatamente semelhante àquele dos seus irmãos lobos.

Elas caminhavam de quatro, apoiando-se sobre os joelhos e cotovelos para os pequenos trajetos e sobre as mãos e os pés para os trajetos longos e rápidos.

Eram incapazes de permanecer em pé. Só se alimentavam de carne crua ou podre, comiam e bebiam como os animais, lançando a cabeça para frente e lambendo os líquidos.

Na instituição onde foram recolhidas, passavam o dia acabrunhadas e prostradas numa sombra. Eram ativas e ruidosas durante à noite, procurando fugir e uivando como lobos. Nunca choravam ou riam.

Kamala viveu oito anos na instituição que a acolheu, humanizando-se lentamente. Ela necessitou de seis anos para aprender a andar e, pouco antes de morrer, só tinha um vocabulário de 50 palavras. Atitudes afetivas foram aparecendo aos poucos.

Ela chorou pela primeira vez por ocasião da morte de Amala e se apegou lentamente às pessoas que cuidaram dela e às outras com as quais conviveu. A sua inteligência permitiu-lhe comunicar-se com outros por gestos, inicialmente, e depois por palavras de um vocabulário rudimentar, aprendendo a executar ordens simples."

"A educação é a sua vida... guarde a bem". - Provérbios 4:13

"Não educamos para a vida, a educação é a própria vida". Os seres humanos são seres sociais, necessitam ser notados, apreciados e amados como são. A educação é que nos humaniza.

O próprio Deus ao formar o homem não o abandonou no meio dos animais sozinho, mas educou Adão, desenvolveu o seu intelecto, todo o seu potencial. Desenvolveu o seu lado afetivo de tal maneira que Adão sentiu a necessidade de ter uma companheira para amar e ser amado. Ensinou-o até mesmo a se alimentar, a ter uma alimentação saudável que o levasse para a vida e não para a morte. O Pai Celestial ensinou Adão a ser um ser moral e espiritual. Deus cumpriu o papel de mãe e de pai na vida de Adão.

Regina Vilela de Lima Nagy é pastora e teóloga. Trabalha com aconselhamento conjugal, é professora na rede estadual e municipal e dá aulas de psicologia, filosofia e aconselhamento pastoral na Faculdade de Cultura e Ensino Teológico de Osasco e no Seminário Teológico Batista Nacional Enéas Tognini.

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