Começar o próprio negócio e obter sucesso é o que almeja um número surpreendente de pessoas. Uma pesquisa realizada pela Nextview, empresa especializada em mapear tendências na área de Recursos Humanos, revelou que 73% dos entrevistados desejam ser empreendedores, 19% já têm o próprio negócio e 8% não pensam nesta possibilidade. E o resultado mostra que ser empreendedor não é uma necessidade. A questão é de oportunidade.
Exemplo de sucesso profissional, Jacqueline Dallal Mikahil, é psicóloga por formação e exerceu a profissão por 12 anos. Acabou deixando a clínica de lado para se dedicar, com exclusividade, a Be Happy Viagens, agência especializada em viagens de luxo para casais . "Durante dois anos e meio fiquei com a clínica e com a agência. O turismo acabou me chamando e me envolvendo. Assim nasceu a Be Happy", explicou Jacqueline.
A empresária revelou que sempre foi apaixonada por viajar e que esses passeios eram frequentes entre ela e seus pais, mas que nunca planejou fazer disso sua profissão. "Trabalhar com viagens foi um acidente. Uma amiga era consultora e quando ela se mudou deixou a sua carteira de clientes para mim". Jacqueline revelou que nunca pensou em outro nome para a agência, que não fosse Be Happy e que, felizmente, conseguiu registrar esse título.
As consultas começaram em 1996, por indicação de familiares e amigos, mas logo a jovem empreendedora passou a não dar conta de tanto trabalho. "O movimento cresceu muito. Então decidi abrir um negócio como pessoa jurídica", lembra Jacqueline. No início, a agência oferecia diversos serviços, formava grupos de viagens e até realizava eventos.
O diferencial veio com a visão de negócios da jovem: "Percebi que em nenhum segmento conseguíamos destaque, éramos apenas mais uma empresa". "O sucesso veio nos últimos cinco anos, quando foquei no casamento e viagens para casais. Foi assim que aconteceu", complementa Jacqueline, emocionada.
A partir deste momento, parcerias com fornecedores, hotéis e cerimonialistas foram formadas. "Trabalhamos para que nada saia errado, a lua de mel é uma viagem especial", conta a proprietária. O roteiro é montado de acordo com o perfil do cliente, levando em consideração a disponibilidade financeira e tempo disponível, além da estação do ano. Jacqueline é categórica: "Procuramos orientar as idéias do casal, para que a viagem de núpcias não seja um problema".
Jacqueline Dallal lembra que desde o início a Be Happy recebe seus clientes por indicação. A sua carteira é formada, em sua maioria, por clientes de classe A e B. "Com a estabilidade monetária, a demanda tem aumentado. O mercado de turismo de luxo reflete muito isso e nós também ganhamos com esse crescimento", justifica. "E não adianta bater na porta e querer comprar uma passagem, só atendemos com hora marcada", finalizada a empreendedora.
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