Jovens viciados em pornografia são menos propensos a se casar, diz estudo

Pesquisadores das Universidades de Oklahoma e Furman notaram uma dificuldade nos relacionamentos entre viciados em pornografia.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: quinta-feira, 6 de dezembro de 2018 às 14:21
Estudo diz que jovens viciados em pornografia são menos propensos a se casar. (Foto: Reprodução)
Estudo diz que jovens viciados em pornografia são menos propensos a se casar. (Foto: Reprodução)

Os jovens que consomem uma quantidade excessiva de conteúdo pornografico são menos propensos a se casar, segundo um estudo publicado na revista Sexuality & Culture, nos Estados Unidos. Por outro lado, essa tendência não é identificada entre as mulheres.

Além disso, a adesão às crenças religiosas não afetou os hábitos dos jovens em relação à pornografia, segundo os pesquisadores Samuel L. Perry, do Departamento de Sociologia da Universidade de Oklahoma, e Kyle C. Longest, do Departamento de Sociologia da Furman University.

Os pesquisadores trabalharam com a hipótese de que “níveis mais altos de pornografia estão associados a uma menor probabilidade de ingressar no casamento durante o início da idade adulta”.

Eles descobriram que homens que viam pornografia com mais frequência são “menos propensos a se casar” do que pessoas que têm menos acesso a esse tipo de material.

“O uso de pornografia pelas mulheres, no entanto, não foi estatisticamente relacionado à probabilidade de casamento”, acrescentou o estudo.

Os pesquisadores ficaram surpresos ao descobrir que a religiosidade das pessoas não tem influência em seus hábitos secretos. “Ao contrário de nossas expectativas, o compromisso religioso não mudou a ligação entre o consumo frequente de pornografia e o ingresso no casamento para homens ou mulheres”.

“Entre os homens jovens, percebeu-se que a pornografia está associada a uma menor probabilidade de casamento no início da idade adulta, independentemente de quão religiosos eles sejam”, destacou o estudo.

Quanto às razões pelas quais as mesmas observações não se aplicavam às mulheres, os pesquisadores sugeriram que isso poderia ocorrer devido ao pequeno número de mulheres que admitem assistir pornografia com frequência.

“Teoricamente, esperávamos que isso acontecesse porque estudos sobre o uso de pornografia feminina sugerem que elas são mais propensas do que os homens a assistirem pornografia quando já estão comprometidas em um relacionamento, não isoladamente ou mesmo como uma alternativa a um relacionamento”, acrescentam.

Um outro estudo divulgado pela General Social Survey identificou que houve uma diminuição na frequência de sexo entre pessoas casadas nos Estados Unidos. O consumo de pornografia é um dos fatores que provocam esse afastamento entre casais.

“Talvez os adolescentes não sejam os maníacos enlouquecidos por hormônios que às vezes acreditamos. Talvez o impulso sexual humano seja mais frágil do que pensávamos”, disse Kate Julian, observando que uma das razões pelos problemas sexuais é o acesso a pornografia online.

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