O que pensam as nossas crianças

O que pensam as nossas crianças

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:48

O que marca as crianças nos dias de hoje? Para responder a essa pergunta, o canal de TV Nickelodeon fez uma pesquisa no Brasil e na América Latina, abordando cinco tópicos: alimentação, atividade física, sustentabilidade, criatividade e diversidade. A pesquisa foi feita com crianças, entre 6 e 11 anos, e mães de crianças, entre 2 e 12 anos.

Em relação à alimentação, descobriu-se que as mães não acham os produtos prontos saudáveis, mas na hora de escolher um, dão mais valor ao aroma e sabor do que aos valores nutricionais. Quem dita a marca dos produtos consumidos dentro de casa são as crianças. Existe uma tendência que vem crescendo: de os pais e filhos cozinharem juntos como forma de lazer, com os pais investindo em aulas de culinária infantil e adquirindo acessórios e livros para os pequenos. Uma em cada duas mães diz que cozinhar e fazer lanches divertidos estimula a criatividade dos filhos.

O consumo de comidas processadas e com mais gordura aumentou, assim como o tempo que as crianças passam dentro de casa. Já as atividades físicas, no cotidiano, diminuíram. Apesar da escola ser o lugar onde, segundo os pais, as crianças mais praticam esportes, o índice dessa prática, nas escolas brasileiras, é o menor da América Latina.

A sustentabilidade ainda não está incorporada ao cotidiano das crianças brasileiras, elas são as que menos se preocupam com o meio ambiente na América Latina. Quando o assunto é ter aulas sobre ecologia na escola, 94% das mães acham importante. Na vida real, as crianças não têm nenhuma iniciativa para melhorar o meio ambiente, apenas se preocupam em não fazer nada para piorá-lo.

A criatividade promove segurança, ajuda a lidar melhor com fracassos e provocações, dá flexibilidade com novas situações e ajuda a pensar fora do padrão para situações antigas. Por esses motivos, 84% das mães acham extremamente importante estimular a criatividade dos filhos, seja por meio de desenhos, leitura, música ou brincadeiras.

Quando o assunto é diversidade, pais e os filhos estão abertos ao diferente. Pelo menos no discurso. O que se nota é que pessoas idosas, de religiões ou classe sociais diferentes são muito mais toleradas do que pessoas com deficiência mental, física ou com problema visual ou auditivo.

Alguns hábitos mudaram, nem todos para melhor, e os pais devem analisar o impacto dessas mudanças na vida de seus filhos e pensar em como adequá-los para que seus filhos se tornem cidadãos saudáveis em uma nova década  

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