Os motivos que devem levar os casais a decidirem em ter ou não ter filhos

Os motivos que devem levar os casais a decidirem em ter ou não ter filhos

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:45

É cada vez mais comum encontrar casais que optam por postergar ou simplesmente não terem filhos. Antigamente os filhos  estava obrigatoriamente inclusos no pacote do casamento e quem não os tinham eram discriminados e a mulher chamada de “seca”. A mulher cuidava da casa e dos filhos e o homem era o provedor. Com a mulher indo para o mercado de trabalho, o número de filhos foi diminuindo drasticamente, nossas bisavós e avós tinham 10, 12 filhos e muitos partos eram feitos em casa. Não havia a facilidade de médicos e contraceptivos como nos dias atuais.

Outra questão são os avanços da medicina que possibilitam postergar a gravidez  cada vez mais, fazendo com que a idade tardia não se torne um empecilho para quem quer ter filhos. Portanto podemos dizer que a decisão de   ter ou não ter filhos   está mais fácil? Do ponto de vista de informação e contraceptivos sim, porém ainda existem muitas cobranças  em relação ao casal e principalmente a mulher.

A gravidez (ou a possibilidade dela) convida a mulher a voltar à infância, quando brincava de boneca e já dava seus primeiros passos rumo à maternidade. A relação que essa criança tem com a boneca, com a mãe, com os irmãos e como ela constrói a idéia do que é ser mãe serão fatores importantes para sua decisão. Por exemplo, uma menina que cresceu vendo sua mãe falando sobre os sonhos que nunca conseguiu realizar por causa dos filhos, quando adulta ela terá dificuldade de abrir mão de sua liberdade em prol da gravidez.   Por isso a   mulher que não quer ter filhos deve questionar se  sua decisão é uma opção ou um trauma de infância. É claro que existem as duas opções e na dúvida é válido procurar ajuda, principalmente para  evitar que o arrependimento apareça. Quem não conhece aquele homem que não queria filhos e depois virou um “pai-babão”?

Mas, qualquer que seja a decisão, ela acarretará ganhos e perdas, se sua decisão está com muitas mais perdas do que ganhos é melhor repensá-la. Também não podemos falar o que se ganha ou o que se perde, pois varia de acordo com  os valores cada pessoa. O importante é pensar que a escolha foi sua. Quem renuncia à maternidade não deverá, no futuro, responsabilizar o parceiro pelo sonho não realizado. Da mesma forma que a mulher que aceitou ser mãe também não deve responsabilizar o outro, por exemplo:  “Estou tendo um filho por você”.

Seja qual for sua decisão, conhecendo as razões você terá mais tranqüilidade para lidar com as frustrações dos outros. Ninguém tem por obrigação ter um filho. Se a experiência é favorável para você ou não, isto somente poderá ser decido por você.  

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