Passeio histórico requer conhecimento dos pais para entreter os filhos

Parques, cinema, acampamento, entre outras inúmeras opções já passaram pelo “cardápio” dos pais em busca de suprir o tempo livre das crianças nos finais de semana ou em feriados. Em meio a tudo isso, o passeio a lugares históricos pode ter ficado de lado, com a preocupação de não ser tão aproveitado. Segundo a pedagoga Rose Mary Postilhone, antes de mais nada, é preciso que o adulto tenha prévio conhecimento do local que será visitado. “Não importa a idade da criança, é preciso sensibilizá-la, utilizando uma linguagem acessível a cada faixa etária e, para isso, os pais devem conhecer a história de onde estão”. É importante também entender o que a criança já sabe daquele lugar, seja pela escola ou por uma conversa prévia em casa, para criar expectativa quanto ao lugar. “Durante o passeio, o adulto deverá fazer intervenções, mas evitando longos períodos de interferência, para não causar dispersão e desinteresse da criança”, explica a pedagoga. Para as que estão abaixo de sete anos, o aprendizado acontece por meio de brincadeiras. A fim de que o passeio fique interessante para elas, é necessário “que tenha possibilidade do lúdico, caso contrário não aproveitará este momento importante para ela e extremamente valioso para os pais, que têm a oportunidade de interagir com seus filhos, passar lições preciosas e tornar o evento prazeroso”. Este tipo de passeio oferece aprendizado tanto aos adultos como para as crianças. “Se o adulto entender isto, verá o quanto a troca é preciosa”, enfatiza Rose, que completa: “O mais importante é aprender e ensinar com amor e isto fica para sempre.”