Piercing - De volta à discussão

Piercing - De volta à discussão

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:32

Um assunto que gera um verdadeiro alvoroço no meio evangélico é o uso de piercings e tatuagens pelos cristãos. Muitos não vêem problema algum, outros tantos acham um absurdo esse acontecimento dentro da igreja. Mas quem está certo e quem está errado? Essa é a questão.

O argumento dos que usam: "Eu evangelizo muitas pessoas usando piercings..." O argumento dos que não usam: "Não é preciso copiar o mundo para evangelizá-lo..." Particularmente o argumento dos que não usam é mais sábio e mais bíblico, pois Jesus não teve que se embebedar para evangelizar os bêbados, não teve que roubar para evangelizar ladrões, não teve que se prostituir para evangelizar as prostitutas, etc, etc e etc.

Porém os usuários de piercings e tatoo´s dizem que têm vida com Deus, são ativos na igreja e muitas outras coisas. Em relação a isso eu não duvido que seja verdade, porém é verdade para os que estão dentro da igreja e já conhecem esse irmão. E para quem está de fora? Qual a visão? Será que a visão do irmão com tatoo´s e piercing é: "Nossa, olha como esse rapaz (ou moça) é diferente, quero saber o que ele tem que o faz parecer assim. Quero ser como ele..." Ou será que a visão é: "Que estranho, vai à igreja, ora, canta e parece com as pessoas que estão aqui fora..."

A Bíblia diz que devemos ser parecidos com Cristo e esse é o significado da palavra "cristão". O que está acontecendo é que por algum motivo, que não querem que seja explicado, os que antes eram chamados de cristãos estão copiando os modismos do mundo; estão sendo mais atraídos pelo mundo, por seus costumes, por seus ritmos, etc.

Não podemos deixar que essa mentalidade "parecer para evangelizar" faça parta da igreja do Senhor, senão chegará o momento em que não haverá diferença entre igreja e mundo e, se continuarmos no ritmo que estamos, isso não vai demorar muito para acontecer. O problema maior é que a diferença não estará no fato de o mundo estar semelhante à igreja, mas, sim, o contrário.

Devemos ter em mente a imagem de Jesus: Puro, santo, sábio, inteligente, verdadeiro e, principalmente, apaixonado pelo Pai. O amor pelo Pai deve estar presente em nossos corações, pois sem ele nós passamos a ver em outras coisas e objetos em foco para preencher esse vazio que a falta de amor por Deus está fazendo dentro de nós.

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