Pré-adolescentes: como lidar com eles?

Pré-adolescentes: como lidar com eles?

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:12

Ele vive questionando você, quer roupas e objetos da moda, exige que a festa de aniversário não tenha a presença de adultos e ainda nem fez 10 anos? Calma. Apesar de assustador, tais atitudes já são esperadas nessa faixa etária, pelo menos para os especialistas do ramo. Na teoria, a explicação é simples. Com as mudanças rápidas que acontecem no mundo e o acesso fácil à informação que as crianças têm, os comportamentos comuns na adolescência – leia-se rebeldia, independência, egocentrismo – aparecem antes da hora, encurtando a infância. E essas informações acontecem sempre no sentido de estimular a criança a ter atitudes de adulto, como comprar, criticar, competir. Na prática, a explicação não ajuda muito e resulta em pais cada vez mais confusos. Afinal, eles perdem o lugar de heróis para serem quase vilões muito mais cedo do que esperavam.

Como agir

Segundo a terapeuta familiar e psicanalista infantil da Universidade Federal de São Paulo, Annelise Scappaticci, a criança também está confusa. "De um lado ela não é mais criança. Também não é adolescente, mas quer agir como eles e se sentem frustrados", observa. Um modo de lidar com a situação é se manter atualizado, saber o que acontece no mundo dessa criança para conhecer suas necessidades e vontades. "Também é preciso não querer ser um pai ou mãe perfeitos e entrar em um círculo vicioso de culpa cada vez que é criticado pelo filho. Você com certeza está fazendo o melhor que pode e isso será bom para a criança", alerta Scappaticci.

Mas o mais importante é nunca esquecer das regras que vocês sempre seguiram. "Diga não e explique seus motivos sem ter medo do filho. O adolescente e a criança precisam de limites e, pedem isso com suas atitudes. Se não têm, eles ficam perdidos. Os pais precisam lembrar que colocar limites não é uma questão de bronca. É um ato principalmente de amor. E se pai e mãe não colocarem, a vida mais tarde colocará de uma forma ou outra", alerta o pediatra Maurício de Souza Lima.

Cuidado com o consumo

Nessa fase, a criança ainda não é adolescente, mas quer se comportar exatamente como eles, isto é, sair sozinha, ser independente, fazer o que bem entende sem pedir permissão. Quando descobre que não pode, fica frustrada e muitas vezes compensa a raiva querendo ter mais e mais. Somado ao fato de já viver em uma sociedade consumista, corre o risco de acabar com um modelo de celular melhor do que o do pai ou roupas mais caras que as da mãe. "Também é o momento de colocar limites e ensinar aos filhos que a frustração precisa ser elaborada e não substituída por objetos da moda", alerta a psicanalista Annelise Scappaticci.

Ele vive questionando você, quer roupas e objetos da moda, exige que a festa de aniversário não tenha a presença de adultos e ainda nem fez 10 anos? Calma. Apesar de assustador, tais atitudes já são esperadas nessa faixa etária, pelo menos para os especialistas do ramo. Na teoria, a explicação é simples. Com as mudanças rápidas que acontecem no mundo e o acesso fácil à informação que as crianças têm, os comportamentos comuns na adolescência – leia-se rebeldia, independência, egocentrismo – aparecem antes da hora, encurtando a infância. E essas informações acontecem sempre no sentido de estimular a criança a ter atitudes de adulto, como comprar, criticar, competir. Na prática, a explicação não ajuda muito e resulta em pais cada vez mais confusos. Afinal, eles perdem o lugar de heróis para serem quase vilões muito mais cedo do que esperavam.

Como agir

Segundo a terapeuta familiar e psicanalista infantil da Universidade Federal de São Paulo, Annelise Scappaticci, a criança também está confusa. "De um lado ela não é mais criança. Também não é adolescente, mas quer agir como eles e se sentem frustrados", observa. Um modo de lidar com a situação é se manter atualizado, saber o que acontece no mundo dessa criança para conhecer suas necessidades e vontades. "Também é preciso não querer ser um pai ou mãe perfeitos e entrar em um círculo vicioso de culpa cada vez que é criticado pelo filho. Você com certeza está fazendo o melhor que pode e isso será bom para a criança", alerta Scappaticci.

Mas o mais importante é nunca esquecer das regras que vocês sempre seguiram. "Diga não e explique seus motivos sem ter medo do filho. O adolescente e a criança precisam de limites e, pedem isso com suas atitudes. Se não têm, eles ficam perdidos. Os pais precisam lembrar que colocar limites não é uma questão de bronca. É um ato principalmente de amor. E se pai e mãe não colocarem, a vida mais tarde colocará de uma forma ou outra", alerta o pediatra Maurício de Souza Lima.

Cuidado com o consumo

Nessa fase, a criança ainda não é adolescente, mas quer se comportar exatamente como eles, isto é, sair sozinha, ser independente, fazer o que bem entende sem pedir permissão. Quando descobre que não pode, fica frustrada e muitas vezes compensa a raiva querendo ter mais e mais. Somado ao fato de já viver em uma sociedade consumista, corre o risco de acabar com um modelo de celular melhor do que o do pai ou roupas mais caras que as da mãe. "Também é o momento de colocar limites e ensinar aos filhos que a frustração precisa ser elaborada e não substituída por objetos da moda", alerta a psicanalista Annelise Scappaticci.

Ele vive questionando você, quer roupas e objetos da moda, exige que a festa de aniversário não tenha a presença de adultos e ainda nem fez 10 anos? Calma. Apesar de assustador, tais atitudes já são esperadas nessa faixa etária, pelo menos para os especialistas do ramo. Na teoria, a explicação é simples. Com as mudanças rápidas que acontecem no mundo e o acesso fácil à informação que as crianças têm, os comportamentos comuns na adolescência – leia-se rebeldia, independência, egocentrismo – aparecem antes da hora, encurtando a infância. E essas informações acontecem sempre no sentido de estimular a criança a ter atitudes de adulto, como comprar, criticar, competir. Na prática, a explicação não ajuda muito e resulta em pais cada vez mais confusos. Afinal, eles perdem o lugar de heróis para serem quase vilões muito mais cedo do que esperavam.

Como agir

Segundo a terapeuta familiar e psicanalista infantil da Universidade Federal de São Paulo, Annelise Scappaticci, a criança também está confusa. "De um lado ela não é mais criança. Também não é adolescente, mas quer agir como eles e se sentem frustrados", observa. Um modo de lidar com a situação é se manter atualizado, saber o que acontece no mundo dessa criança para conhecer suas necessidades e vontades. "Também é preciso não querer ser um pai ou mãe perfeitos e entrar em um círculo vicioso de culpa cada vez que é criticado pelo filho. Você com certeza está fazendo o melhor que pode e isso será bom para a criança", alerta Scappaticci.

Mas o mais importante é nunca esquecer das regras que vocês sempre seguiram. "Diga não e explique seus motivos sem ter medo do filho. O adolescente e a criança precisam de limites e, pedem isso com suas atitudes. Se não têm, eles ficam perdidos. Os pais precisam lembrar que colocar limites não é uma questão de bronca. É um ato principalmente de amor. E se pai e mãe não colocarem, a vida mais tarde colocará de uma forma ou outra", alerta o pediatra Maurício de Souza Lima.

Cuidado com o consumo

Nessa fase, a criança ainda não é adolescente, mas quer se comportar exatamente como eles, isto é, sair sozinha, ser independente, fazer o que bem entende sem pedir permissão. Quando descobre que não pode, fica frustrada e muitas vezes compensa a raiva querendo ter mais e mais. Somado ao fato de já viver em uma sociedade consumista, corre o risco de acabar com um modelo de celular melhor do que o do pai ou roupas mais caras que as da mãe. "Também é o momento de colocar limites e ensinar aos filhos que a frustração precisa ser elaborada e não substituída por objetos da moda", alerta a psicanalista Annelise Scappaticci.

Ele vive questionando você, quer roupas e objetos da moda, exige que a festa de aniversário não tenha a presença de adultos e ainda nem fez 10 anos? Calma. Apesar de assustador, tais atitudes já são esperadas nessa faixa etária, pelo menos para os especialistas do ramo. Na teoria, a explicação é simples. Com as mudanças rápidas que acontecem no mundo e o acesso fácil à informação que as crianças têm, os comportamentos comuns na adolescência – leia-se rebeldia, independência, egocentrismo – aparecem antes da hora, encurtando a infância. E essas informações acontecem sempre no sentido de estimular a criança a ter atitudes de adulto, como comprar, criticar, competir. Na prática, a explicação não ajuda muito e resulta em pais cada vez mais confusos. Afinal, eles perdem o lugar de heróis para serem quase vilões muito mais cedo do que esperavam.

Como agir

Segundo a terapeuta familiar e psicanalista infantil da Universidade Federal de São Paulo, Annelise Scappaticci, a criança também está confusa. "De um lado ela não é mais criança. Também não é adolescente, mas quer agir como eles e se sentem frustrados", observa. Um modo de lidar com a situação é se manter atualizado, saber o que acontece no mundo dessa criança para conhecer suas necessidades e vontades. "Também é preciso não querer ser um pai ou mãe perfeitos e entrar em um círculo vicioso de culpa cada vez que é criticado pelo filho. Você com certeza está fazendo o melhor que pode e isso será bom para a criança", alerta Scappaticci.

Mas o mais importante é nunca esquecer das regras que vocês sempre seguiram. "Diga não e explique seus motivos sem ter medo do filho. O adolescente e a criança precisam de limites e, pedem isso com suas atitudes. Se não têm, eles ficam perdidos. Os pais precisam lembrar que colocar limites não é uma questão de bronca. É um ato principalmente de amor. E se pai e mãe não colocarem, a vida mais tarde colocará de uma forma ou outra", alerta o pediatra Maurício de Souza Lima.

Cuidado com o consumo

Nessa fase, a criança ainda não é adolescente, mas quer se comportar exatamente como eles, isto é, sair sozinha, ser independente, fazer o que bem entende sem pedir permissão. Quando descobre que não pode, fica frustrada e muitas vezes compensa a raiva querendo ter mais e mais. Somado ao fato de já viver em uma sociedade consumista, corre o risco de acabar com um modelo de celular melhor do que o do pai ou roupas mais caras que as da mãe. "Também é o momento de colocar limites e ensinar aos filhos que a frustração precisa ser elaborada e não substituída por objetos da moda", alerta a psicanalista Annelise Scappaticci.

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