Previdência privada para crianças?

Previdência privada para crianças?

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:49

Enquanto os filhos são pequenos, os gastos são administráveis. Porém, ao pensar no futuro - e na prestação da faculdade, em um possível intercâmbio e na compra do primeiro carro - os pais se arrepiam. Nas últimas décadas, o mercado financeiro se sofisticou, criando novos recursos para gerar produtos mais rentáveis e interessantes com o mesmo propósito. Para evitar desfalques, uma das opções é fazer, desde a infância, um fundo de reserva.

A previdência privada para crianças tem crescido muito no Brasil, estima-se que a procura aumenta em mais de 20% justamente porque apresenta vantagens com relação a outros produtos. Algumas delas são: rendimento normalmente maior do que a poupança, flexibilidade quanto ao valor e a periodicidade dos investimentos (pode-se alterar o quanto colocar no fundo em meses mais apertados) e benefícios com relação ao imposto de renda (quando mais tempo o dinheiro ficar lá menor será a alíquota cobrada no IR, que pode cair na tabela regressiva, por exemplo, de 35% para 10%). No entanto, a prática deve ser entendida como um investimento a longo prazo. As regras do jogo trazem muitos benefícios para quem não mexe na previdência por muitos anos e poucos para quem faz resgates antes do esperado.

Quando e como fazer?

O ideal é começar a investir quando o filho ainda estiver na primeira infância e só retirar o valor aos 18 anos, quando ele terá o direito ao total adquirido. De acordo com estudos da BrasilPrev, os pais iniciam a previdência para quando os rebentos têm cerca de 7 anos e estabelecem um valor médio mensal de R$ 93. Esse tipo de ação parece ainda mais atraente quando fazemos contas. Por exemplo, uma previdência mantida por 21 anos, com aplicações mensais de R$ 100, totalizarão R$ 51.800 após esse período. Outro exemplo: se você fizer uma contribuição de R$ 200 durante 18 anos, seu filho vai poder usufruir R$ 1.900 mensais durante 4 anos. Para os pais que se interessam, os especialistas aconselham pesquisar planos em pelo menos dois bancos ou financiadoras, que, claro, sejam sérias, sólidas e com históricos idôneos. Nessas ocasiões, o ideal é tirar todas as dúvidas, fazer simulações e não deixar de perguntar sobre: o regime de tributação ou as taxas de administração e a política de contribuições mensais. Claro, cheque também os rendimentos previstos. É sempre um estímulo.  

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