Que tipo de curso de inglês matriculo meu filho?

Que tipo de curso de inglês matriculo meu filho?

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:56

Estudar inglês não é mais considerado um curso de passatempo depois do colégio ou apenas complemento de currículo no futuro: é importante tanto para a vida pessoal, quanto para a profissional. Por causa da demanda, há tantas opções que os pais ficam perdidos. O que se deve considerar na hora de escolher o curso?

Em primeiro lugar, é necessário observar a didática da escola. Para crianças, os especialistas afirmam que o ideal é um curso que preze por atividades que as envolvam como um todo, que seja motivador, isto é, um espaço que “permita a criança utilizar a língua o mais naturalmente possível, em ambientes diferentes, para ações diferentes”, diz Sueli Fidalgo, doutora em Linguística Aplicada e professora do Departamento de inglês da universidade PUC-SP. Além disso, o material adequado, já que as aulas são para crianças, deve conter jogos e brincadeiras, independentemente da idade da criança, porque quando ela se concentra em alguma coisa divertida, é capaz de assimilar facilmente o que está fazendo, além de se dedicar mais. Segundo a professora, isso inclui atividades onde a criança vai desempenhar papéis que ela vai assumir na sociedade. Se ela vai aprender as frutas em inglês, por exemplo, o professor pode organizar uma feira em sala de aula.

A diretora pedagógica da Kid’s Time escola de inglês, Glória Varella, explica que é o professor tem de transformar a aula em uma atividade divertida. “Ele deve falar inglês usando estruturas simples. As crianças ouvem e associam imagens às palavras, por exemplo. As aulas devem ser prazerosas para que as crianças se envolvam e se interessem pelo novo idioma”, diz.

Quanto à periodicidade, isso depende da necessidade do aluno e também da expectativa dos pais. Sueli deixa claro que não existe uma regra. "Uma criança que tenha facilidade para línguas aprenderá inglês com duas aulas por semana tranquilamente", afirma.

No começo, a criança pode ter algumas dificuldades, como ficar tímida porque não compreende o que está sendo falado. Mas, de um modo geral, se ela se envolver na "brincadeira", é bem provável que comece a gostar das aulas.

Outro detalhe para se prestar atenção: os professores devem ter experiência com crianças. E a metodologia muda conforme a idade do aluno. Se ele ainda não sabe ler, por exemplo, Glória adianta que a criança terá aulas que utilizam apenas recursos auditivos e visuais. "Não haverá comprometimento com a leitura e a escrita. Serão utilizadas imagens, objetos, jogos para estimularem a criança a ouvir e se comunicar em Inglês", elucida. Já as que lêem e escrevem, além das mesmas ferramentas, apostilas, letras de músicas e até filmes legendados podem ser aplicados em aula. Resumindo: como na escola, o ambiente deve fazer com que o seu filho se sinta acolhido e motivado.

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