Quem quer ser meu amigo?

Quem quer ser meu amigo?

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:15

Certa vez, falando aos pais de juniores e adolescentes de determinada Igreja, um pai me perguntou como fazer com seu filho de 12 anos que não queria conversar com ele; aquela conversa tipo "pai e filho". Dei uma resposta que penso ser a mesma para muitos pais e mães:

- Não adianta agora, com 12 anos, querer que seu filho ou filha sente-se para "ouvir" seus conselhos se não houve um cultivo de intimidade ou diálogo desde pequeno. Até pouco tempo atrás, seu filho o via como um estranho e de repente você quer que ele(a) o(a) ouça e aprenda com você "tuuuudo" que você tem a ensinar.

Se queremos ser amigos de nossos filhos, Deuteronômio 6:6-9 nos dá preciosas dicas de como fazê-lo.

No intelecto, guardamos conceitos, fórmulas, receitas que, na maioria das vezes, em se tratando da educação de filhos, não funcionam. Em nosso coração, guardamos experiências de intimidades vividas com Deus (v.6); experiência de vida íntegra e reta que tornará o nosso ensino verdadeiro e não meramente um blá-blá-blá. Nossa vida será exemplo. Conheci uma pessoa que dizia que, quando ensinamos algo da parte de Deus sem antes o termos vivido, devemos nos preparar, pois vamos vivê-lo.

O versículo 7 nos ensina que devemos ser companhia constante de nossos filhos. A melhor companhia que possam ter desde os primeiros anos de vida. Devemos estar presentes se não em todos os momentos de sua vida, pelo menos na maioria deles. Quando somos companhia de nossos filhos, não damos oportunidade para que outros, com ensinos diferentes, ocupem esta posição.

Na companhia dos pais há ensino, há diálogo, há exemplo, há confiança, há direção e tudo mais que falta na maioria dos lares.

Querendo ou não, a responsabilidade de nossos filhos estarem cada vez mais desorientados tem a ver com o fato de nós, pais, termos perdido o controle da situação, termos perdido a capacidade de colocar limites (dos quais eles sentem falta) e deixarmos que outros ocupem o grande papel de amigo que nossos filhos anseiam.

Conscientemente, a Palavra de Deus deveria ser bússola dentro de cada lar, deveria ser lâmpada para nossos pés e luz para o nosso caminho. (Sl. 119:105)

Com certeza, como consequência, não teríamos lares perfeitos, sem problemas, mas teríamos menos desgraças envolvendo crianças cada vez mais novas procurando, na rua, motivos de alegria ou simplesmente motivo para viver.

Com carinho,

Sua irmã em Cristo

Valéria Góes

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