Saiba escolher o sapato ideal

Saiba escolher o sapato ideal

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:32

Dores, lesões e deformidades. Esses são exemplos dos inúmeros transtornos que uma pessoa pode enfrentar ao fazer a escolha errada do calçado. "Os primeiros sintomas são a formação de bolhas e calos, principalmente nos dedos e no calcanhar. Vêm, ainda, a dor na face plantar do pé, o desconforto ao caminhar e o grande alívio ao retirar o sapato", descreve Dr. Antonio Borja, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. "Ao insistir no modelo inadequado, a pessoa pode enfrentar a formação de neuromas, calosidade nas regiões interdigitais e plantares, acentuação e desenvolvimento de joanete e fascite plantar (esporão de calcâneo)", conta.

O médico alerta que um dos equívocos mais comuns na compra dos calçados é a escolha de um sapato apertado, com a expectativa de que ele vá "folgar" com o uso. Ele explica que, já no ato da compra, é preciso que exista espaço entre o dedo maior e a ponta do calçado. "Além disso, é fundamental evitar calçados que comprimam a região dos metatarsos (parte mediana do pé). É preciso testar o sapato para verificar se está confortável é bem adaptado ao pé", orienta Dr. Borja.

É bom saber: o pé tende mesmo a aumentar com a idade e, no final do dia, pode estar maior. "Ao testar o modelo, verifique se os dedos movem-se livremente dentro do calçado", afirma. Para quem é atleta, o médico orienta a busca do formato de tênis ideal para a modalidade praticada. "Tênis de corrida, por exemplo, deve apresentar algum sistema de absorção de impacto. Já aqueles destinados ao basquete contam com solado mais firme para garantir a estabilidade e sistema de proteção para reduzir risco de entorse de tornozelo", revela o médico.

Entre homens e mulheres, quem mais sofre com a escolha errada do sapato são elas, já que muitas não abrem mão do salto alto. Nesse caso, a dica é não abusar. "O segredo é evitar usá-los por muitas horas seguidas. Vale lembrar que a busca pela elegância não deve colocar em risco a saúde", conclui Dr. Borja.

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