A Assembléia Geral das Nações Unidas votou na última quinta-feira (21), em uma sessão de emergência, uma declaração oficial para considerar "nula e sem efeito" a declaração do presidente Trump, que reconheceu Jerusalém como capital de Israel.
A embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, disse que os Estados Unidos irão transferir sua embaixada de Tel-Aviv para Jerusalém, independentemente da votação.
No entanto, antes mesmo da sessão, o presidente Trump já havia anunciado que cortaria a ajuda financeira aos países que votassem a favor do projeto de resolução das Nações Unidas que também exige que os Estados Unidos retirem sua decisão de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel.
"Os Estados Unidos vão se lembrar desse dia, em que foram atacados nesta assembléia", disse Haley. "Nós vamos lembrar quando nos convidamos mais uma vez a fazer o maior contributo do mundo para a ONU e quando outros países membros pedem a Washington 'para pagar ainda mais e usar nossa influência para seu benefício".
O projeto de resolução ONU exige que todos os países se abstenham de estabelecer missões diplomáticas em Jerusalém. Na sessão da última quinta-feira, 128 países - incluindo o Brasil - votaram a favor da resolução da ONU, visando desafiar o anúncio do presidente Trump, que reconhece Jerusalém como a capital de Israel, enquanto apenas nove nações votaram contra e 35 se abstiveram, incluindo Austrália e Paraguai.
"A ONU é um teatro do absurdo", disse Mat Staver, fundador e presidente do Liberty Counsel, presidente dos cristãos em defesa de Israel e fundador e presidente da 'Covenant Journey'.
"Tornou-se uma instituição sem valor e um instrumento de ataque contra Israel. Estou feliz que a América tenha um forte presidente e embaixador que não será intimidado. De todos os problemas mundiais urgentes com a Coreia do Norte, o Irã e o terrorismo, a ONU os ignora e, em vez disso, convoca uma reunião de emergência para disputar a realidade histórica de que Jerusalém é a capital de Israel e desafiar onde os Estados Unidos escolhem colocar sua embaixada. Espero que o presidente Trump siga com as consequências disso que incluem ignorar a ONU", acrescentou Staver.
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