
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira (7) que o Cazaquistão está prestes a se tornar o mais novo integrante dos Acordos de Abraão, iniciativa que busca fortalecer as relações diplomáticas entre Israel e países de maioria muçulmana, conforme informou a Reuters.
Para muitos estudiosos e intérpretes da Bíblia, o avanço dos Acordos de Abraão é visto com atenção. Textos como Ezequiel 38 e 39 mencionam alianças e tensões envolvendo Israel e nações vizinhas, sugerindo que o cenário do Oriente Médio teria papel central nas profecias do fim dos tempos.
Segundo Trump, o anúncio oficial acontecerá em breve, após uma conversa telefônica que ele afirmou ter mantido com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o presidente do Cazaquistão, Kassym-Jomart Tokayev.
“Em breve faremos uma cerimônia de assinatura para tornar isso oficial, e há muitos outros países querendo fazer parte desse clube de força”, escreveu Trump na rede Truth Social.
De acordo com o governo do Cazaquistão, o tema já está em fase final de negociação. Em comunicado, o país afirmou que a adesão aos Acordos de Abraão representa uma “continuação natural e lógica” da política externa do país , baseada em diálogo, respeito mútuo e estabilidade regional.
Embora o Cazaquistão já mantenha relações diplomáticas e comerciais plenas com Israel, a formalização do acordo teria valor principalmente simbólico. Mesmo assim, o secretário de Estado Marco Rubio destacou que o movimento representa um passo além.
“É um relacionamento ampliado, que vai além das relações diplomáticas”, explicou Rubio. “Ao se juntar ao grupo, o país passa a integrar uma parceria que promove um desenvolvimento econômico especial e colaborativo em várias áreas.”
Avanço dos acordos pelo mundo
Durante seu primeiro mandato, Trump foi o responsável por mediar os primeiros acordos, firmados em 2020 entre Israel, os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein. Pouco depois, Marrocos também aderiu à iniciativa.
O presidente americano vem sinalizando o desejo de ampliar os acordos, e tem se mostrado otimista com a possibilidade de Arábia Saudita se juntar ao grupo desde a trégua em Gaza no mês passado. No entanto, Riad não demonstra disposição para avançar sem um plano concreto que leve à criação de um Estado palestino.
Além do Cazaquistão, outros países da Ásia Central, como Azerbaijão e Uzbequistão, também são vistos como possíveis futuros signatários dos Acordos de Abraão, considerados uma das principais conquistas diplomáticas da gestão de Trump.
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