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Israel

Israel elege seu 11º presidente, neto do primeiro rabino-chefe do país

Isaac Herzog é filho do sexto presidente de Israel, Chaim Herzog, e neto do primeiro rabino-chefe de Israel.

Fonte: Guiame, com informações do Jerusalem PostAtualizado: quinta-feira, 3 de junho de 2021 às 12:04
O presidente eleito, Isaac Herzog, e sua esposa Michal, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. (Foto: Noam Moskovitz/Knesset)
O presidente eleito, Isaac Herzog, e sua esposa Michal, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. (Foto: Noam Moskovitz/Knesset)

O presidente da Agência Judaica, Isaac Herzog, foi eleito o 11º presidente de Israel depois de receber 87 votos dos membros do Knesset, o parlamento israelense. Sua oponente, Miriam Peretz, recebeu 27 votos e três abstenções.

Foi a maior vitória das eleições presidenciais na história de Israel. Herzog substituirá o presidente Reuven Rivlin quando seu mandato terminar, em 9 de julho.

Herzog é filho do sexto presidente de Israel, Chaim Herzog, e neto do primeiro rabino-chefe de Israel. Ele também tem uma longa carreira política: foi chefe do Partido Trabalhista, líder da oposição, ministro do Bem-Estar e da Diáspora.

“Serei o presidente de todos”, disse Herzog, destacando os israelenses de todos os espectros políticos e os judeus da Diáspora.

Herzog disse, ao lado de Netanyahu, que estava pronto para trabalhar com qualquer governo e qualquer primeiro-ministro.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o líder do partido de direita Yamina, Naftali Bennett (que está tentando substituí-lo), parabenizaram Herzog e desejaram felicidades a Peretz.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, parabenizou Herzog na quarta-feira (2). “Estou confiante de que, sob sua presidência, a parceria entre Israel e os EUA continuará crescendo e se aprofundando”.

O cargo da presidência de Israel é em sua maior parte cerimonial, mas desempenha um papel fundamental na decisão de quem recebe o mandato para formar um governo após as eleições. O presidente também tem o poder de conceder clemência, o que poderia se tornar importante caso Netanyahu fosse condenado em seu julgamento por corrupção, que está em andamento.

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