Depois de tentarem tirar Israel da FIFA, os palestinos estão reunindo esforços para expulsar Israel das Nações Unidas, de acordo com o jornal israelense Yedioth Ahronoth.
Os líderes palestinos estão planejando argumentar que Israel está violando as resoluções do Conselho de Segurança da ONU e promovendo uma espécie de “apartheid”, depois que uma nova lei declarou a nação como um Estado exclusivamente judeu.
As autoridades israelenses foram rápidas em denunciar o plano, embora as chances de Israel ser expulso da ONU sejam mínimas.
De acordo com a Carta da ONU, o país membro que viole os princípios contidos na carta “pode ser expulso da Organização pela Assembleia Geral mediante recomendação do Conselho de Segurança”.
Na Assembleia Geral, os palestinos têm a maioria do apoio e uma punição contra Israel poderia ser aprovada mais facilmente. Mas no Conselho de Segurança, qualquer um dos cinco membros permanentes (Estados Unidos, França, Reino Unido, China e Rússia) poderiam vetar um esforço para que Israel fosse suspenso.
Não há dúvidas de que a embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley — uma das grandes defensoras do governo de Israel — não permitiria que tal esforço fosse muito longe.
O Ministério das Relações Exteriores e o gabinete do primeiro-ministro de Israel se recusaram a comentar sobre a nova aposta dos palestinos. Em conversas privadas, as autoridades israelenses disseram que a iniciativa não deve receber muita atenção.
Ainda assim, a publicação no Yedioth levou algumas autoridades israelenses a denunciar a proposta.
“É uma iniciativa cínica e vazia dos palestinos que não vai dar em nada”, disse o embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, ao Times of Israel. “Não é nada mais que um truque para espalhar mentiras no palco da ONU, deslegitimar Israel e silenciar a verdade. Continuaremos agindo de todas as formas para expor a cultura do ódio”.
O vice-ministro da Diplomacia, Michael Oren, foi mais longe. “Mesmo sem a lei do estado-nação, o objetivo dos palestinos continua sendo o mesmo: arrancar Israel do mapa”, disse em nota.
Segundo Oren, os 137 países que reconheceram um Estado Palestino fizeram isso pensando que a Autoridade Palestina queria promover a paz, mas estão enganados. “Na realidade, esses países estão apoiando a conspiração maliciosa dos palestinos para expulsar Israel da ONU e, assim, destruir o Estado de Israel. Não é assim que a paz funciona, é assim que se espalha o conflito”.
Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia
O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições