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Israel

Pesquisador indica que Arca da Aliança está escondida debaixo do Monte do Templo

Harry Moskoff, especialista em arqueologia bíblica, acredita que a Arca está por trás de uma rocha de 570 toneladas localizada abaixo do Monte do Templo em Jerusalém.

Fonte: Guiame, com informações da CBN NewsAtualizado: terça-feira, 20 de julho de 2021 às 13:30
Imagem ilustrativa da Arca da Aliança, conforme descrição bíblica. (Foto: Fer Gregory/Shutterstock)
Imagem ilustrativa da Arca da Aliança, conforme descrição bíblica. (Foto: Fer Gregory/Shutterstock)

Desde o desaparecimento da Arca da Aliança durante a invasão babilônica a Jerusalém, muitos possíveis pontos para sua localização foram sugeridos ao longo dos séculos — desde a Etiópia até a Irlanda.

Para o especialista em arqueologia bíblica e autor Harry Moskoff, porém, a resposta pode estar no ponto de partida. Ele reuniu parte de suas pesquisas no livro “The ARK Report” (“O Relatório da Arca”, em tradução livre), expondo sua busca de duas décadas para encontrar o ícone bíblico.

Caminhando pelas muralhas do Monte do Templo, passando pelos túneis do Muro das Lamentações e as câmaras secretas subterrâneas, Moskoff explica à reportagem da CBN News sua teoria: a Arca da Aliança teria sido retirada do Templo e levada para Jericó, a quase 29 km de distância.  

“A Bíblia diz em Jeremias que alguns dos utensílios do Templo saíram, meio que escaparam, através desta área na destruição do Primeiro Templo”, explicou o pesquisador canadense, que vive em Israel desde 2005.

Moskoff acredita que uma pista importante está por trás de uma rocha de 570 toneladas localizada abaixo do Monte do Templo. Ele explica que, através de testes feitos pela Universidade de Nebraska (EUA), por meio de ondas eletromagnéticas, foi detectado um “espaço de armazenamento” do outro lado da pedra.

“Na verdade, havia um propósito para colocar esta pedra gigante, esta laje maciça aqui. Um dos motivos, em minha opinião, é proteger o que está do outro lado. E de acordo com minha teoria de onde a Arca foi realmente enterrada pelo Rei Josias — acho que foi 568 a.C. — estaria atrás dessas rochas, dessas pedras maciças”, disse ele.

Debaixo do Monte do Templo existem dezenas de túneis e câmaras subterrâneas, no entanto, Moskoff esclarece que as tensões políticas impedem estudiosos de escavarem sob o local atualmente.

Em 1867, o general britânico Charles Warren foi enviado, a pedido da Rainha Vitória, para realizar pesquisas e escavações no Monte do Templo, dando início a uma nova era de arqueologia bíblica. Ele foi um dos estudiosos que procurou pela Arca da Aliança, diz Moskoff.

“Quando pessoas como os Cruzados e os Cavaleiros Templários, até mesmo o Fundo de Exploração da Palestina (que foi encomendado pela Rainha Vitória) veio ao longo dos séculos procurar a Arca”, disse Moskoff. “Mas o que eles realmente deveriam estar procurando é um quarto. Eles poderiam estar bem em frente à parede e do outro lado da parede estaria a Arca”.


Harry Moskoff aponta para rocha de 570 toneladas abaixo do Monte do Templo. (Foto: CBN News)

A Arca abaixo do Santo dos Santos

Moskoff também acredita que o Santo dos Santos original tinha outra câmara bem abaixo. O pesquisador sugere que Salomão construiu o Santo dos Santos para que a Arca pudesse ficar abaixo dele.

“Na verdade, no projeto do Primeiro Templo, uma câmara deveria ser construída da mesma forma que o Santo dos Santos, exatamente no mesmo nível de santidade que o que estava acima dela. Foi montada desde o início para abrigar a Arca, com piso dourado e tudo”, disse.

Ele acredita que a Arca será revelada um dia. “O tempo é incrivelmente importante, incrivelmente significativo. Obviamente, é um tipo de descoberta bíblica inovadora e revolucionária. Minha opinião é que, quando acontecer, não será de forma clandestina”, disse. 

“Será uma grande ocasião e ajudará a trazer o Messias. Será algo com que todas as nações vão se alegrar muito”, acrescenta o pesquisador.

Moskoff quer que o mundo saiba que a Arca é mais do que um pedaço da história.

“É uma coisa real. Assim como há 2.700 anos, ainda existe hoje. Tem as tábuas quebradas que Moisés derrubou no Monte Sinai e as segundas tábuas”, lembra. “Nós veremos isso em vida novamente. É um catalisador para a vinda do Messias.”

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