O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, anunciou nesta segunda-feira (18) que o governo Trump está dando outro passo ousado ao reverter a política do governo Obama sobre os assentamentos israelenses.
"Depois de estudar cuidadosamente todos os lados do debate jurídico, esse governo concorda com o presidente Reagan. O estabelecimento de assentamentos civis israelenses na Cisjordânia não é, por si só, inconsistente com o direito internacional", explicou Pompeo.
Os assentamentos de Israel na chamada Cisjordânia - região bíblica da Judeia e da Samaria - são cidades com dezenas de milhares de habitantes.
O presidente Obama argumentou que os assentamentos eram ilegais sob o direito internacional; portanto, sua política na ONU e em Washington era impedir novas construções. Em 2009, ele disse que "os assentamentos precisam ser interrompidos para que possamos avançar".
"Chamar o estabelecimento de assentamentos civis inconsistentes com o direito internacional não funcionou. Não avançou a causa da paz", insistiu Mike Pompeo.
Assentamento na Cisjordânia. (Foto: Reprodução/CBN News)
Os israelenses ficaram entusiasmados com a notícia e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, elogiou a decisão, chamando-a de um dia histórico para Israel.
"Depois que o presidente Trump reconheceu Jerusalém como a capital de Israel e reconheceu nossa soberania sobre as colinas de Golã, agora o governo americano pôs fim à mentira de que os assentamentos são ilegais. Agradeço ao presidente Trump e ao secretário de Estado Pompeo", disse Netanyahu, agradecido.
A Autoridade Palestina considerou o afastamento total da solução do conflito por meios pacíficos. "Eles estão substituindo o direito internacional pelo da selva", disse o negociador palestino Saeb Erekat.
Desde 1978, o Departamento de Estado dos EUA considera que os assentamentos violam o direito internacional e, em janeiro de 2017, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma resolução declarando todo o território ocupado pela Judéia e Samaria.
No programa Faith Nation do CBN News Channel, o porta-voz do Departamento de Estado Morgan Ortagus disse que os EUA estão respondendo ao preconceito da ONU contra Israel.
"Eles tentam continuamente isolar e discriminar Israel e nós aqui nos Estados Unidos não defenderemos a política", disse ela.
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