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Turista israelense tem orelha arrancada na Grécia por homem que gritou: “Eu sou o Hamas”

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores de Israel exigiu “tolerância zero” e uma resposta firme das autoridades gregas.

Fonte: Guiame, com informações do Times of IsraelAtualizado: segunda-feira, 28 de julho de 2025 às 12:46
Stav Ben-Shushan após receber atendimento hospitalar por ferimento na orelha. (Captura de tela/Canal 12)
Stav Ben-Shushan após receber atendimento hospitalar por ferimento na orelha. (Captura de tela/Canal 12)

O turista israelense Stav Ben-Shushan relatou ter sido atacado em uma praia de Atenas no dia 26 de julho por um homem que gritava slogans anti-Israel, como “Palestina livre, f*ck Israel, eu sou Hamas”, e acabou arrancando parte de sua orelha.

Enquanto estava hospitalizado, Ben-Shushan relatou à mídia hebraica que empurrou o agressor durante o confronto. Segundo ele, a confusão começou quando o homem se aproximou dele e de outros israelenses e jogou areia em todos.

Ambos foram detidos pela polícia grega, enquanto o agressor foi retirado por seguranças.

Identificado como supostamente sírio, o agressor retornou mais tarde e atacou a esposa de Ben-Shushan, levando à agressão física.

Segundo informações da mídia hebraica, posteriormente Ben-Shushan relatou ter sido interrogado pela polícia grega após ser acusado de declarações racistas.

Ele afirmou que tanto ele quanto o agressor acabaram sendo detidos.

Slogans anti-Israel

Em entrevista ao Canal 12 diretamente de um hospital na Grécia, Ben-Shushan contou que ele e sua esposa estavam na Praia Bolivar, na Riviera Ateniense, conversando com outro casal israelense, quando foram surpreendidos por um homem que começou a filmá-los e gritar slogans anti-Israel.

Na entrevista, Ben-Shushan disse que o grupo inicialmente ignorou a perturbação, mas então o homem jogou areia no israelense que estava ao lado deles.

Ben-Shushan relata que reagiu e começou a empurrar o agressor antes que os seguranças interviessem para separá-los, retirando o agressor da praia.

O israelense relatou que uma hora depois, ele estava voltando para sua esposa, vindo do banheiro da praia, quando viu o homem retornar e se aproximar dela, parecendo atacá-la.

Agressões

Ao tentar intervir, Ben-Shushan relatou que o agressor arrancou parte de sua orelha. Ele afirmou ainda, sem fornecer evidências, que o homem seria de origem síria.

Segundo a Ynet, autoridades anônimas do Ministério das Relações Exteriores disseram: “Aparentemente, um grupo de migrantes identificou os israelenses e os assediou”.

As autoridades acrescentaram que o agressor havia sido preso.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores de Israel exigiu “tolerância zero” e uma resposta firme das autoridades gregas.

“Israel vê isso com severidade e espera uma resposta rápida e enfática das autoridades policiais na Grécia”, diz o comunicado.

Episódios antissemitas

O suposto ataque ocorrido numa praia de Atenas veio na esteira de outros episódios envolvendo cidadãos israelenses na Grécia.

Dias antes, um grupo de adolescentes de Israel foi abordado por agressores com motivações anti-Israel enquanto passava férias na ilha de Rodes.

Já no dia anterior ao ataque, um navio de cruzeiro de bandeira israelense foi impedido de atracar na ilha de Syros, sendo redirecionado para Chipre devido a um grande protesto pró-Palestina e anti-Israel realizado no porto local.

Em outra região da Europa, o violoncelista israelense Amit Peled publicou no Instagram que ele e dois colegas músicos foram expulsos de um restaurante em Viena por estarem conversando em hebraico.

Peled relatou na sexta-feira que, no dia anterior, estava jantando em um restaurante italiano em Viena ao lado do violinista Hagai Shaham e da pianista Julia Gurvitch, quando um garçom ouviu a conversa do grupo e questionou em qual idioma estavam falando.

“Respondi: 'Hebraico, claro'”, contou Peled. “Ele me olhou diretamente nos olhos e disse, sem hesitar: 'Nesse caso, vá embora. Não vou te servir comida.' Assim, sem mais nem menos.”

Peled continuou: “As pessoas ao nosso redor ficaram visivelmente assustadas, algumas lançaram olhares de compaixão… e então, em silêncio, voltaram aos seus jantares, às suas conversas, ao seu vinho – como se nada tivesse acontecido. Bem-vindos à Europa, 2025.”

 

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