'A abolição do Homem' de C. S. Lewis é relançado no Brasil em edição especial

A obra é a sétima mais influente na literatura mundial do século XX e questiona aspectos do ensino e cultura da atualidade.

Fonte: Guiame, com informações da assessoriaAtualizado: quarta-feira, 11 de outubro de 2017 às 11:25
Lewis escreveu mais de 30 livros que lhe permitiram alcançar um vasto público. (Foto: Divulgação).
Lewis escreveu mais de 30 livros que lhe permitiram alcançar um vasto público. (Foto: Divulgação).

Surpreendente e profético, A abolição do homem é um dos livros mais debatidos de C. S. Lewis – autor de clássicos da literatura como As crônicas de Nárnia e Cartas de um diabo a seu aprendiz. Nas poucas, porém densas páginas desta obra, o célebre autor britânico defende a moralidade absoluta e os valores universais, como o altruísmo, a caridade e o amor, além de expor as consequências da falta desses princípios na sociedade.

Agora produzida pela Thomas Nelson Brasil com uma nova edição, nova tradução e acabamento de luxo, com capa dura e bordas coloridas, a obra critica os argumentos dos relativistas do século XX. O livro alerta também os perigos de questionar os valores morais objetivos, comuns a todos, sem os quais os seres humanos correm o risco de perder a humanidade.

Na obra, Lewis trata do Tao (termo que o autor empresta do chinês), que significa o conjunto de valores estabelecidos e considerados tradicionais em diversas culturas. Porém, acima de tudo, o autor aponta o relativismo e o subjetivismo moral, presentes atualmente e também na sociedade do século XX.

Considerada uma de suas obras mais influentes na categoria ficção, segundo a revista americana National Review, o título possui bases sólidas e profundas. Em A abolição do homem, Lewis mostra que a tentativa de abolir a moralidade equivale, no fim, a abolir o próprio homem, e convida os leitores a não se renderem à tendência relativista que permeia a sociedade contemporânea.

Sobre o autor

Clive Staples Lewis (1898-1963) foi um dos gigantes intelectuais do século XX e provavelmente o escritor mais influente de seu tempo. Era professor e tutor de literatura inglesa na Universidade de Oxford até 1954, quando foi unanimemente eleito para a cadeira de Inglês Medieval Renascentista na Universidade de Cambridge, posição que manteve até a aposentadoria.

Lewis escreveu mais de 30 livros que lhe permitiram alcançar um vasto público, e suas obras continuam a atrair milhares de novos leitores a cada ano.

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