19 pessoas são batizadas em igreja na China, apesar da perseguição religiosa

Durante a pregação, o pastor que realizou os batismos destacou a importância da conexão íntima com Jesus.

Fonte: Guiame, com informações da China Christian DailyAtualizado: sexta-feira, 18 de agosto de 2023 às 15:06
Batismo em igreja na China. (Foto: Reprodução/Igreja Hangzhou Sicheng)
Batismo em igreja na China. (Foto: Reprodução/Igreja Hangzhou Sicheng)

Apesar da perseguição aos cristãos na China — que alguns chamam de “guerra contra a fé” — o cristianismo permanece firme e os líderes cristãos continuam evangelizando e batizando aqueles que se rendem a Cristo.

Na província de Zhejiang, uma igreja centenária realizou um batismo coletivo com 19 pessoas, de acordo com o China Christian Daily.

No dia 6 de agosto, o pastor Huang Mingkea, líder da Igreja Sicheng em Hangzhou, fez um sermão intitulado “O imperativo do renascimento espiritual”.

Durante sua pregação, ele falou sobre o potencial transformador do batismo pelo Espírito Santo, permitindo aos cristãos experimentar um “rejuvenescimento espiritual” e levando à aquisição de uma existência renovada que concede acesso à vida eterna.

Além disso, ele falou sobre a conexão íntima com Jesus Cristo, que é facilitada através da presença do Espírito Santo. Após o sermão do pastor, 19 fiéis no total se decidiram pelo batismo e participaram da Santa Ceia pela primeira vez em conjunto com seus irmãos na fé.

‘Perseguição do governo comunista’

Apesar da aparente liberdade desses cristãos chineses, eles enfrentam a perseguição do governo comunista. Tomar uma decisão dessas — da conversão ao batismo — requer muita coragem, já que o governo ditador tem perseguido os cristãos severamente.

O Partido Comunista Chinês (PCC) está pressionando cada vez mais os cristãos no país. Conforme a Portas Abertas, um contato local relatou, recentemente, que o Departamento de Assuntos Religiosos da província oriental da China, Zhejiang, exigiu que todas as igrejas instalassem placas com símbolos comunistas em suas entradas.

Além dos símbolos, há também placas com os dizeres: “Ame o partido comunista, ame o país e ame a religião”. Acredita-se que Zhejiang seja a primeira província a executar esta política como teste.

‘Conferência para mudar o cristianismo mundial’

De acordo com notícias da revista Bitter Winter, no mês de junho houve uma conferência entre líderes religiosos que estão alinhados com o Partido Comunista da China (PCC) e que revelaram a intenção de Xi Jinping de “mudar a face do cristianismo mundial”.

Isso é o que diz um relatório divulgado pela revista que preza pela liberdade religiosa e direitos humanos. “Mudaremos a face do cristianismo mundial”, declarou um “pastor” na conferência.

O líder que apóia o comunismo falou em “chinização”, termo que descreve o alinhamento dos cristãos com as tradições chinesas. 

Em resumo, chinizar o cristianismo é um artifício comunista para impor uma ideologia e ressignificar a Bíblia. Mas, não há como fazer com que o cristianismo entre nos moldes da cultura chinesa, já que os cristãos seguem a “cultura do céu” e acreditam que Jesus será o Rei de toda a Terra.

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