“2 bilhões de pessoas ainda não ouviram o nome de Jesus", diz líder de missões da Batista americana

Apesar dos esforços, David Platt disse que o número de missionários batistas do sul tem diminuído ao longo dos últimos cinco anos, o que afetou sua capacidade de difundir o Evangelho aos povos não alcançados do mundo.

Fonte: Guiame, com informações de The Christian PostAtualizado: quarta-feira, 17 de junho de 2015 às 21:36
Segundo David Platt, cerca de 2 bilhões de pessoas não ouviram falar sobre Jesus Cristo no mundo.
Segundo David Platt, cerca de 2 bilhões de pessoas não ouviram falar sobre Jesus Cristo no mundo.

 

O declínio do número de missionários batistas em todo o mundo pode comprometer a pregação do Evangelho em locais remotos, segundo David Platt, presidente da International Mission Board (Junta de Missões Mundiais, em português). Segundo ele, cerca de 2 bilhões de pessoas não ouviram falar sobre Jesus Cristo no mundo.

Ao discursar na reunião anual da Igreja Batista do Sul, no estado de Ohio, Estados Unidos, Platt elogiou os esforços coletivos da IMB, apontando que existem 4.700 missionários para proclamar o Evangelho a quase 2 milhões de pessoas em todo o mundo. Ele também observou que os seus esforços levaram cerca de 200 mil pessoas serem batizadas e a plantação de quase 13 mil novas igrejas.

Apesar dos esforços, Platt disse que o número de missionários batistas do sul tem diminuído ao longo dos últimos cinco anos, o que afetou sua capacidade de difundir o Evangelho aos povos não alcançados do mundo.

"Em 2009, nós batemos o maior número de missionários no campo em 5.600, mas agora esse número caiu para 4.700 e rapidamente deve chegar a 4.200. E a razão para isso é que nós não somos capazes, financeiramente, de apoiar a nossa força missionária no campo", disse ele. "No ano passado, operávamos com quase 21 milhões de dólares no vermelho, então o número de missionários começou a diminuir, não aumentar, o que não é tolerável quando 2 bilhões de pessoas ainda não ouviram o nome de Jesus."

Platt propôs expandir o recrutamento missionário tradicional e focar em estudantes, profissionais e aposentados, em uma tentativa de aumentar o número de missionários no exterior. "O problema não é que as pessoas não estão dispostas a ir, o problema é que não temos capacidade [financeira] para enviá-los", disse ele. 

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