38 presos são batizados após estudo bíblico em prisão no MA: “A Palavra não volta vazia”

Estudar a Bíblia está transformando a vida de presos na penitenciária de Presidente Dutra, no Maranhão.

Uma missão da Igreja Adventista, que promove estudos bíblicos dentro da prisão todas as semanas, já levou 38 detentos a Jesus.

Na última segunda-feira (26), oito presos foram batizados em uma cerimônia no pátio da penitenciária, após conhecerem o Evangelho através do projeto.

Genilvam Soares, de 45 anos, foi um deles. O batizado louvou ao Senhor pela nova vida em Cristo.

“Eu renasci pra uma nova vida, esse é um recomeço. Jesus tocou em meu coração e eu abri a porta para Ele”, testemunhou, em entrevista ao Notícias Adventistas.

^{Genilvam Soares foi um dos presos batizados. (Foto: NUCOM - ASuMa).}

Entre os guardas e evangelistas da missão, estavam familiares dos recém convertidos. Teodoro Pereira, pai de um dos presos batizados, compartilhou a emoção ao ver o filho seguir os caminhos de Deus e mudar de vida.

“É uma sensação inexplicável, estou muito feliz, há nove meses não via ele. Agradeço a igreja, por essas pessoas maravilhosas que o levaram a Jesus”, declarou.

Pregando esperança

O trabalho evangelístico na penitenciária acontece desde 2018 por um grupo de oito cristãos, liderados pela missionária Maria Enedina Duarte, de 66 anos.

“A Palavra de Deus não volta vazia. Cada vez que um deles se decide ao lado de Jesus para nós é uma grande alegria. O objetivo da nossa equipe é trazer salvação, porque aqui há a necessidade de pessoas serem salvas, por isso estamos aqui faça chuva ou faça sol”, destacou Maria.

E o evangelista Atailson de Sousa comentou: “Não é fácil falar de Deus dentro de um presídio, mas buscamos força Nele e com certeza os presos ficam agradecidos, porque a gente mostra um caminho diferente, que transforma”, garante.

 ^{A equipe que evangeliza no presídio. (Foto: NUCOM - ASuMa).}

Segundo o diretor do presídio, Samuel Soares, o projeto evangelístico produz resultados positivos aos encarcerados.

“Ver o batismo dos internos é ver a materialização do compromisso que temos com a assistência religiosa, um fator muito importante para a reintegração social, que tem o objetivo de preparar esses homens para um bom retorno à sociedade”, afirmou.