Muitas pessoas são contra o evangelismo em povos indígenas, dizendo que trabalhos missionários nessas regiões são preconceituosos e aniquiladores de valores culturais que uma população indígena herdou de seus antepassados.
Isso é facilmente refutado através das escrituras, que nos mostram que a cultura de cada povo nunca foi destruída por causa da chegada da mensagem de Deus, e que muitos dos grandes homens de Deus tinham a vida repleta de traços culturais inclusive parecidos com os dos índios.
A começar dos primeiros habitantes: Adão e Eva e seus descendentes.
Ao ser criado uma das principais funções dadas ao homem foi lavrar a terra e para que ele pudesse executar esse serviço ele precisava de alguns instrumentos de trabalho, o que obviamente foram feitos artesanalmente.
Isso reflete muito a vida da maioria dos índios, e logo se vê que a presença da verdade não foi barreira para esse tipo de estilo de vida.
A alimentação de Adão também era muito parecida com a dos índios, com legumes, frutas, e a carne de animais, provando ser ele mesmo o lavrador e o caçador.
Outro exemplo claro disso na bíblia são os filhos de Caim: Jabal cuidava de gado, Jubal era musico e Tubalcaim trabalhava com o metal.
Mais a frente nós temos Noé, que também era lavrador e Abraão que teve numeroso gado. E um belíssimo retrato da cultura indígena foi Ismael que foi flecheiro. (E era Deus com Ismael, que cresceu; e habitou no deserto, e foi flecheiro Gn: 21:20).
Não somente no campo do trabalho vemos no velho testamento o estilo de matrimonio que eram freqüentemente combinados com parentes próximos ou membros da tribo. Sem contar as vestes compridas dos judeus, os cabelos cumpridos e a barba que é um claro traço de cultura em harmonia com a vivência Cristã.
A questão principal a ser abordada é que a aculturação (perca da cultura) do índio não se da por causa do evangelho e nem por causa dos Cristãos, e sim por causa da perca do território que muitos deles sofrem por causa da ganância do homem branco.
A historia do Brasil nos mostra isso, com os jesuítas, que foi uma implantação colonial e luta contra os protestantes disfarçada de evangelismo. Não tão aplicada aos índios, mas com os mesmos traços negativos existiram As Cruzadas, que baniam populações e culturas com o pretexto de levar a mensagem de Deus.
O que temos que aprender é que onde quer que o evangelho verdadeiro chegue, trás paz e vida, e que apesar de alguns o usarem para outros fins, nós os verdadeiros cristãos, não podemos perder nossa identidade de mensageiros de boas novas, levando a paz e a verdade à esses povos distantes.
Nota: É importante lembrar que o canibalismo, vícios, feitiçarias e adultérios são traços de pecado na cultura indígena, quando o evangelho chega essas práticas acabam não porque a cultura foi destruída, e sim porque o pecado foi destruído.
Texto de ítalo Guimarães Via Teorlogico
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