Amor em missão: a história de casais que se uniram para cumprir o chamado às nações

Casais missionários da Junta de Missões Mundiais contam como Deus os uniu ao se encontrarem já no campo missionário.

Fonte: Guiame, com informações da Junta de Missões MundiaisAtualizado: quarta-feira, 6 de outubro de 2021 às 12:21
Fábio e Nathália Pisa, missionários na Itália. (Foto: JMM).
Fábio e Nathália Pisa, missionários na Itália. (Foto: JMM).

A história de casais missionários da Junta de Missões Mundiais (JMM) da Convenção Batista Brasileira lembra como Deus pode unir homem e mulher para cumprirem juntos um propósito divino de alcançar vidas.

Assim aconteceu com Diego e Adeisa Santana, missionários no Sul do Brasil, e com Fábio e Nathália Pisa, missionários na Itália.

Encontro no campo missionário

Diego e Adeisa se conheceram no campo missionário, enquanto os dois trabalhavam no programa Radical da JMM, no Senegal. Dois anos antes, Diego havia orientado Adeisa, uma jovem de Minas Gerais, para sua missão na África. 

“Fui avisado pela coordenação que chegaria ao Senegal no mesmo dia da nova turma do Radical, composta por 16 jovens missionários que passariam pelo aprendizado do francês, adaptação da nova cultura, e que a líder da equipe era a Adeisa, a mesma que eu havia conhecido dois anos antes”, lembra o missionário Diego.

Trabalhando juntos no Senegal durante dois meses, os jovens se apaixonaram um pelo outro. Depois, Diego foi atuar em outro país e após cinco meses, a equipe de Adeisa também foi para a mesma nação, onde os dois se reencontraram.

Quando Diego voltou ao Brasil, ele ligou para Adeisa, que ainda estava na África, dizendo que iria esperar por ela para começarem a namorar. Depois de 1 ano e meio de espera, a jovem missionária voltou ao Brasil e foi recebida no aeroporto com uma surpresa de Diego. “Foi um dia bem emocionante!”, contou ele.


Diego e Adeisa Santana, missionários no Sul do Brasil. (Foto: JMM).

Depois de 2 anos e meio de namoro, Diego e Adeisa se casaram no dia 1º de maio de 2014 no Rio de Janeiro, no mesmo dia do "Congresso SIM, Somos Todos Vocacionados" da Junta de Missões Mundiais. 

“Não foi planejado ser no mesmo dia, mas isso nos deu a chance de receber dezenas de amigos missionários que passaram pelo Radical, coordenadores e colegas que tinham ou tiveram alguma função na JMM”, disse Diego.

Casados, os missionários lideraram por dois anos as caravanas missionárias da JMM para o Chile. Hoje, após 6 anos do grande “sim”, o casal tem uma filha chamada Yasmin, de 4 anos, e servem na Mobilização Missionária no Sul do Brasil.

Para Diego, é uma grande bênção cumprir seu chamado ao lado de alguém que também foi chamada para as nações. “A Adeisa representa para mim aquilo que sou. Alguém que vive para servir a Deus independente do lugar e momento! É muito bom ter alguém com experiências parecidas, passamos pelo mesmo projeto e trabalhamos com a mesma etnia e lugar”, disse.

O missionário reflete que a família, assim como a igreja, é um lugar para exercitar a comunhão que Deus planejou para os seres humanos. 

“Dentro da família há o ambiente mais propício para sermos forjados, aperfeiçoados e corrigidos. Nela somos de fato conhecidos pelo que somos. E fazendo um paralelo com a igreja, como é bom notar que a mesma, em muitos aspectos, se assemelha à família, pois de fato é a família de Deus, onde nos tornamos irmãos em Cristo Jesus através do seu sacrifício na Cruz e também aponta para uma grande comunhão, quando todos juntos cearemos com Ele na eternidade”, concluiu Diego.

Juntos somos mais fortes

Fábio e Nathália Pisa se conheceram no campo missionário da província de Mântova, na Itália. Fábio pastoreava uma igreja local da região, onde os pais de Nathália congregavam. Quando ela, que morava no Brasil, visitou os pais, eles se encontraram e se apaixonaram.

Logo depois, os jovens se casaram e passaram a servir como missionários na Itália. Para Fábio, encontrar uma companheira que lhe ajudasse no ministério foi muito importante. 

“Sinceramente, não consigo mais conceber a minha vida e o meu ministério sem a Nathália. Ela é fundamental para o meu dia a dia, minha ajudadora nos momentos belos, mas sobretudo naqueles menos belos. No ministério, é o meu refúgio em tempos de solidão, minha fonte de coragem em tempos de desânimo, mas sobretudo a minha amiga nos momentos felizes em que festejamos uma conquista. Assim como eu a vejo, ela também me vê”, explicou o missionário.

Segundo Fábio, a união dos dois os torna mais fortes na vida e no campo missionário. “Desde que nos casamos, aprendemos a ver o mundo e a enfrentar as situações, resolver problemas e tomar decisões sob uma nova perspectiva. Nathália me ajuda a enxergar com a lente “feminina” e eu a ajudo a enxergar  com a lente “masculina”.

“Juntos somos mais fortes. É muito bom sonhar juntos, planejar juntos e sobretudo pensar no futuro juntos”, conclui.



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