George Bashukwa serviu por 31 anos como policial, chegando ao posto de oficial principal do sistema prisional de Uganda. Hoje, aos 85 anos de idade, ele ainda atua com os detentos — mas desta vez, para levar as boas novas do Evangelho.
Com os seis filhos criados e os netos crescidos, George vive com sua esposa, Perepetwa, criando animais cuidando de plantações no distrito de Ntungamo. Ele frequentemente deixa sua vida pacata para voltar ao ambiente agitado das prisões, para falar sobre o amor de Deus aos presos.
“Os presos têm uma vida, desafios, mas o melhor é que também podem se arrepender. É por isso que acordo todos os dias pensando no que posso dizer a eles para mudar suas vidas”, disse George ao jornal Daily Monitor.
Nascido em 1938, George passou pelo ensino fundamental e médio, mas desistiu da escola e fugiu de casa porque seus pais queriam forçá-lo ao casamento.
“Na época, tínhamos muitas vacas e meus pais achavam que éramos ricos e não precisávamos de educação. A educação era para os pobres. Me trouxeram uma mulher para casar em 1962 e fugi de casa com medo de me casar. Foi então que tive a chance de entrar nas prisões em 1963 como carcereiro recruta”, ele conta.
Em 25 anos de carreira policial, ele foi promovido a oficial principal e se aposentou em 9 de setembro de 1994. Nesse período, ele se casou com sua esposa, com quem construiu sua família.
Chamado
George se juntou à Christian Lite Foundation, que atua nas prisões de Uganda, onde ele começou a pregar aos detentos. Essa se tornou sua missão após a aposentadoria. “Deus fez maravilhas neste ministério e espero fazer isso até que Deus me chame”, diz ele.
Junto com a esposa, George também prega em diferentes igrejas no oeste de Uganda e no norte da Tanzânia.
Em 20 de julho de 2019, George e sua esposa celebraram 50 anos de casamento. Ele observa que uma das melhores experiências da aposentadoria foi passar mais tempo com sua esposa e com a comunidade em que cresceu.
“Quando me casei, fui abençoado com uma mulher de Deus. Ela manteve minha família em pé e tivemos muitos filhos juntos”, diz ele sobre o período em que acabou dedicando mais tempo ao trabalho do que à casa.
Perepetwa diz que sente-se grata a Deus por seu marido, especialmente na nova fase na vida do casal. “Espero que Deus nos dê mais anos juntos para compensarmos os anos que perdemos”.
“A missão dele nas prisões permite que ele pense no trabalho e mude a vida dos mais vulneráveis. Ele volta para casa sempre calmo e tranquilo”, ela conta.
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