Após milagre, missionário vê portas se abrindo para o Evangelho na Indonésia

Após muitas orações e limões, o missionário pôde ver um homem cego voltar a enxergar.

Fonte: Guiame, com informações do Notícias AdventistasAtualizado: sábado, 10 de fevereiro de 2018 às 13:23
Ceren Wuysan contemplou o poder de Deus por meio do milagre alcançado. (Foto: Andrew McChesney / Adventist Mission).
Ceren Wuysan contemplou o poder de Deus por meio do milagre alcançado. (Foto: Andrew McChesney / Adventist Mission).

Um missionário viu Deus operar um milagre por meio de muita oração e de limões. Sim, algo que parece tão simples ajudou a curar a vida de um homem cego. Ele conta sua experiência de fé e coragem. Ceren Wuysan tem 27 anos e serviu como estudante missionário em 2016. Hoje ele cursa Teologia na Universitas Klabat, próximo de Manado, na Indonésia.

“O avião da missão deixou a mim e a meu amigo aos pés da montanha, em Papua, Indonésia. Fomos à cidade para fazer algumas compras de última hora antes de subirmos a montanha para iniciar nosso ano como estudantes missionários. Não tínhamos muito dinheiro, mas vimos algo que queríamos no mercado principal: um saco com limões. Amávamos limões e sabíamos que não iríamos encontrá-los na montanha”, diz ele sobre o início dessa experiência.

Ele continua a história contando sobre o que aconteceu duas semanas depois: “Estávamos na vila da montanha de Tinibil, incertos de como falar sobre Jesus. Havíamos recebido treinamento na organização “Movimento 1000 Missionário”, que nos enviou à vila, mas não sabíamos como fazer os moradores locais se interessarem pelo Evangelho”, conta.

“Lembramos do nosso treinamento, que nos ensinou que quando não soubéssemos o que fazer, orássemos. Então, oramos”, esclareceu.

O caso do homem cego

Ceren diz que o curso dessa história chegou no ponto onde ele teria de pôr em prática o que aprendeu. “Certo dia, enquanto caminhávamos entre os povoados, um homem da nossa vila nos pediu para vermos seu parente, o Marius. Fomos à sua casa e lhe perguntamos o que lhe provocara a cegueira, dois anos atrás. ‘Não sei’, ele disse, meneando a cabeça”, ressaltou.

O jovem missionário diz que os moradores sabiam sobre o que havia acontecido com o homem cego. “Eles culpavam os espíritos malignos”, contou. “Marius e sua família rogaram por ajuda. Pediram remédio e orações. Meu amigo e eu não sabíamos o que fazer. Voltamos para casa e oramos: ‘Senhor, se este é o caminho para darmos início à nossa obra missionária, por favor, realize um milagre’”.

“Lembramos do saco de limões que havíamos comprado. Não éramos médicos, mas sabíamos que o limão tem propriedades medicinais. Então, na manhã seguinte, retornamos à casa daquele homem, levando os frutos. Partimos um limão pela metade, oramos, esprememos algumas gotas do suco em seus olhos e oramos novamente. À tarde, voltamos para vê-lo e repetimos todo o processo”, colocou.

Fé e perseverança

Ceren conta que não perdeu a fé e continuou repetindo o processo a cada manhã e tarde por uma semana. “Nada acontecia e pensamos em desistir. Mas, depois da segunda semana, Marius nos contou que conseguia detectar a luz, pela primeira vez, em dois anos. Ficamos animados e oramos ainda mais”, disse.

“Depois de um mês, Marius conseguia enxergar um pouco. Nesse mesmo dia, os limões acabaram. Não falamos para ele que não tínhamos mais limões, apenas lhe dissemos: ‘De agora em diante, temos um novo tratamento: iremos apenas orar’. Nós nos encontrávamos duas vezes por dia para orar com o ele”.

“Várias semanas depois, o encontramos olhando para um campo perto de sua casa. Ele caminhava livremente. Podia ver! Ele contou que não enxergava bem, mas que podia ver o suficiente para viver uma vida normal. Marius transbordava de alegria, e relatou aos outros moradores que Jesus havia restaurado sua visão ao combater os espíritos malignos”.

Portas abertas

Ceren conta que o milagre abriu portas para que o Evangelho invadisse aquele vilarejo. “A notícia sobre o milagre se espalhou pela montanha e as pessoas começaram a nos contatar pedindo orações e ajuda médica. Elas insistiam em nos chamar de ‘pastor’ e ‘doutor’, embora não fôssemos. Pediam estudos bíblicos. Essa foi uma resposta à oração. Sete pessoas foram batizadas”, concluiu.

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