Nesta semana (dia 15 de feveireiro), completou-se um ano da morte dos 21 cristãos coptas, decapitados por militantes do Estado Islâmico em uma praia da Líbia e cristãos em todo o mundo lembraram o fato, chamando a atenção para a gravidade que a perseguição religiosa tem desenvolvido no Oriente Médio, na África em tantas outras regiões.
As execuções aconteceram todas ao mesmo tempo e no mesma local, sendo registradas pelas câmeras do grupo terrorista, que publicou posteriormente um vídeo com as imagens e intitulado "Uma mensagem escrita com sangue ao povo da cruz".
Na semana passada, a igreja ortodoxa copta realizou um culto e lembrou dos 21 cristãos mortos no fatídico episódio como mártires e estabeleceu que no dia 15 de fevereiro, este fato deve ser lembrado, como símbolo da perseguição religiosa.
"Um profundo e presente resultado deste ato horrível é o que tem unido as pessoas", disse o bispo Anba Angaelos, líder geral da Igreja Ortodoxa Copta
"Estes homens pagaram o preço final, mas deram-nos uma causa para ser defendida em nome de todos aqueles que são perseguidos, mas também nos mostraram que havia um nível de maldade que todos nós devemos nos posicionar contra e um nível de coragem, fidelidade e desafio que todos devemos aspirar", acrescentou Angelos.
Na época em que foi publicado, o vídeo revelou um novo nível de crueldade atingido pelo Estado Islâmico: o de filmar suas execuções, fazendo uso de uma elaborada 'produção cinematográfica' e publicar 'orgulhosamente' as imagens na internet.
O grupo terrorista tem mostrado a cada dia, que não há limites para sua crueldade. Prova disso é que tem sequestrado crianças para usá-las em seus ataques suicidas e também chegou a elaborar a horrenda 'teologia do estupro', que permite aos combatentes, tomar meninas com idades a partir de 9 anos, como suas escravas sexuais.
Nação da Cruz
Logo após divulgação das informações sobre as mortes do 21 cristãos coptas, o pastor Roberto de Lucena gravou um vídeo e convocou a todos para intensificarem suas orações pela igreja perseguida em todo o mundo.
"Nenhum de nós vai se esquecer das imagens que foram divulgadas no dia 15 de fevereiro (2015), com a decapitação de 21 cristãos egípcios, que foram sequestrados, capturados, levados para a ponta de uma praia e eliminados, diante de uma grande produção de vídeo, como se fosse um espetáculo, promovido pelo Estado Islâmico", destacou.
"Enquanto cidadão brasileiro, eu estou profundamente incomodado com postura do governo brasileiro, que não é firme, não é clara, não é contundente, de rejeitar e condenar as atitudes do Estado Islâmico e se unir às forças que estão se organizando em todo o mundo, exatamente para combater essas atrocidades", acrescentou.
Deputado federal licenciado e atualmente secretário de Turismo de São Paulo, Roberto de Lucena é autor de um projeto de lei que autoriza o presidente da República suspender relações diplomáticas e comerciais com países que promovam ou tolerem a perseguição religiosa.
Após um ano, a convocação do pastor Roberto de Lucena continua viva e relevante. Clique abaixo para assistir ao vídeo:
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