Em outubro, o governo da Nigéria disse que as meninas sequestradas em Chibok seriam libertadas após um acordo com o Boko Haram, mas o grupo radical negou essa informação.
Em vídeo divulgado no dia 1º de novembro, um homem que se diz líder do Boko Haram nega a existência de qualquer acordo de cessar-fogo com as autoridades governamentais.
Além disso, ele falou sobre a situação das meninas. "Nós as casamos com muçulmanos e todas elas estão nas casas de seus maridos. As mais de 200 meninas de Chibok se converteram ao islã e confessaram que essa é a melhor religião. Ou os pais aceitam isso e se convertem também, ou eles devem morrer."
Após a tomada da cidade de Mubi no estado de Adamawa, em outubro, a insegurança no país aumentou. Radicais mataram dezenas de pessoas, forçaram a fuga de militares, invadiram o palácio e içaram a bandeira preta no local.
Além disso, Issac, um colaborador da Portas Abertas, informou que o filho do oficial do distrito, funcionário do Judiciário, foi decapitado na presença de seu pai. Ele acrescentou que, "mais de seis mil pessoas fugiram em direções diferentes de Mubi. Mesmo aqueles que estavam nos hospitais tiveram de correr para salvar sua vida.”
"Recebemos vários telefonemas de pessoas deslocadas, pedindo oração para que Deus intervenha na situação. Sabemos de pelo menos 16 crianças que perderam ambos os pais nos ataques a aldeias. Com as novas ameaças, seu destino é desconhecido", relatou Isaac.
com informações da BBC/Portas Abertas
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