Chineses louvam a Deus na prisão com assobios, para não atraírem os guardas

Para adorarem a Deus sem chamar a atenção dos guardas da prisão, missionário ensinou outros presos a assobiarem alguns hinos.

Fonte: Guiame, com informações de Gospel HeraldAtualizado: terça-feira, 16 de maio de 2017 às 15:40
Missionário incentivou detentos a assobiarem hinos para não chamar atenção. (Foto: Imagem Ilustrativa/AFP)
Missionário incentivou detentos a assobiarem hinos para não chamar atenção. (Foto: Imagem Ilustrativa/AFP)

Dentro da repressão de uma prisão chinesa, um missionário incentivou outros detentos a adorarem Jesus Cristo com assobios, para não chamar a atenção dos guardas.

Pedro (nome fictício por razões de segurança) foi enviado para cela com 35 homens que faziam parte de gangues violentas. Para evitar brigas, ele sorria para eles e dizia “aleluia!”.

Por causa disso, muitos prisioneiros começaram a fazer perguntas sobre Deus. Depois de explicar um pouco sobre a Bíblia, um dos detentos pediu que Pedro orasse por seu estômago.

“Eu apenas o toquei e ele foi curado. Os criminosos chineses ficaram impressionados com o que aconteceu. Até eu fiquei chocado!”, disse o missionário à organização International Christian Concern (ICC).

Depois disso, Pedro começou a acompanhar pregações através de um rádio que pertencia ao líder da gangue e passou a compartilhar as mensagens aos companheiros de cela. Detentos de outras celas souberam o que estava acontecendo e pediram para serem transferidos junto a Pedro.

Pedro pensou em uma forma de adorarem a Deus sem chamar a atenção dos guardas da prisão, e decidiu ensinar seus companheiros a assobiarem alguns hinos. Ele relata que o assobio começou em uma cela e passou a contagiar todos os outros detentos, até que toda a prisão se colocou em adoração.

“Foi um momento incrível”, disse Pedro. “Gostaria de passar uma hora orando, uma hora descansando, uma hora orando, uma hora descansando... Durante todo o dia”.

Pedro estava atuando como missionário na China quando foi preso, em 2003, por ajudar desertoras norte-coreanas que se vendiam como escravas sexuais.

Quando foi libertado, ele continuou seu trabalho com refugiados norte-coreanos, mas desta vez no Vietnã. Ele foi detido novamente pelas autoridades e ficou preso por algumas semanas.

No curto tempo que passou na prisão vietnamita, Pedro teve oportunidades de pregar o Evangelho e um dos detentos foi batizado em sua cela.

“Eu acho que pregar para o povo vietnamita na prisão era a vontade de Deus”, afirma Pedro.

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