O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em São Paulo decidiu que a Collins tem responsabilidade solidária no cumprimento das obrigações trabalhistas com uma das costureiras empregada em 2009 em oficina de costura terceirizada pela grife em São Paulo.
O deputado estadual Carlos Alberto Bezerra Jr., criador da Lei Paulista contra o Trabalho Escrevo, escreveu em sua página no Facebook, sobre a condenação.
"A grife Collins foi condenada hoje por trabalho escravo pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região.
É um caso que eu acompanhei de perto, em que a Defensoria Pública de São Paulo lutou pelos direitos trabalhistas de uma costureira devido à gravidade das violações aos Direitos Humanos.
Ela trabalhava 18 horas diárias de segunda a sábado sem intervalo para refeições, teve seus documentos confiscados e só recebia autorização para tomar um banho por semana.
Por coincidência, a Collins é a próxima empresa a ser ouvida na CPI do Trabalho Escravo na Assembleia Legislativa.
Caso emblemático de que a Justiça não fecha os olhos para terceirizações fraudulentas e lucro a qualquer custo."
Para Jonas Santana de Brito, desembargador e relator do caso, a decisão manda um “recado” para as empresas do setor têxtil: “Ao fazer um pedido para uma empresa menor, a empresa tem que saber quem vai produzir e de que forma será produzido. Não adianta alegar que não sabia como eram feitas aquelas roupas e acessórios”.
com informações do Repórter Brasil
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