Combatentes trabalham para recrutar crianças ao Estado Islâmico

“O sequestro recrutamento e uso de crianças em combates são graves violações dos direitos infantis”, afirmou o Unicef em comunicado.

Fonte: guiame.com.brAtualizado: sexta-feira, 17 de outubro de 2014 às 18:25
Estado Islâmico_
Estado Islâmico_

Estado Islâmico_O avanços dos combatentes do Estado Islâmico e os constantes ataques à minorias que perseguem ganharam a atenção de todo o mundo.

Ao mesmo tempo, raptados pelo pai jihadista ou cooptados até pela internet, crianças e adolescentes têm sido alvo dos extremistas, em tentativas frustradas ou exitosas de levá-los para a zona de guerra.

Erion Zena, menino de oito anos, de Kosovo, é um dos casos recentes. Seu pai, combatente do EI o levou para a Síria. O premier de Kosovo, Hashim Thaci, informou que a agência de Inteligência do país teve “sucesso em localizar, encontrar e resgatar” o menino Erion Zena das mãos do pai jihadista.

O pai do garoto mentiu para a mãe, dizendo que o levaria para uma excursão nas montanhas. Dias depois, fotos de Erion fazendo sinais relacionados ao grupo extremista foram vistas nas redes sociais e a mãe fez uma página na internet com apelos públicos.

No campo de treinamento de Al Sharea’l, na província síria de Raqqa, entre 200 e 300 crianças e adolescentes com idades até 16 anos recebem treinamento do EI, segundo um ativista. Elas aprendem a ideologia fundamentalista e a manusear armas pesadas, segundo contou ao jornal britânico “Independent” o ativista sírio Ibrahim al-Raqqawi. Ele diz que os campos são anunciados como “clubes de escoteiro”, onde as crianças estudam o Islã e o Alcorão. Na realidade, elas seriam treinadas como terroristas suicidas e combatentes.

um relatório da Human Rights Watch (HRW) diz que as mulheres e as adolescentes são separadas, e algumas são vendidas como noivas a jihadistas por até US$ 1.000. — A coleção de crimes horríveis contra os yazidis no Iraque continua crescendo — diz Fred Abrahams, da HRW.

A Unicef comemorou a libertação de 70 crianças curdas após 120 dias no cativeiro. “O sequestro recrutamento e uso de crianças em combates são graves violações dos direitos infantis”, afirmou o Unicef em comunicado.


com informações de O Globo

 

Este conteúdo foi útil para você?

Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia

Siga-nos

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições