A missão 'Christian Aid' afirmou recentemente que a crise com os milhões de refugiados da Síria são uma oportunidade para os cristãos expressarem o amor ao próximo.
Diretor da área da Missão para o Oriente Médio, Steve Van Valkenburg disse ao 'Christian Post', esta semana que os conflitos na Síria deslocaram milhões de pessoas.
"Eu acho que muitos de refugiados entendem que há algo diferente lá. Eles vêem os muçulmanos lutando entre si, e então podem ver como os cristãos estão chegando a eles, unidos, com amor e carinho - fazendo isso de coração", afirmou.
A 'Christian Aid' é uma organização sem fins lucrativos, que apoia mais de 500 ministérios estrangeiros com oração e ajuda financeira.
"Realmente, eles precisam de alguém para ouvir suas histórias, para chorar com eles, orar com eles", disse Steve.
"É mais do que apenas doar caixa com mantimentos a cada semana. Na verdade, é importante ter alguém demonstrando cuidado por eles".
A 'Christian Aid' está trabalhando atualmente com 16 grupos étnicos na Síria e países vizinhos.
"O coração do cristão quer mostrar o amor em nome de Cristo. Há todos os tipos de pessoas que estão vindo para a Europa. Há alguns que estão com motivações terroristas, há alguns que estão se tornando seguidores de Cristo, há alguns que são apenas desiludidos", disse ele.
"Há uma grande oportunidade de exercer o ministério entre essas pessoas. Elas estão basicamente indo para a Europa sem nada, exceto cicatrizes, mágoa e desespero. Esta é uma grande oportunidade para alcançá-los".
Polêmica
A forma como grandes potências europeias e os Estados Unidos podem ajudar as vítimas da guerra civil no Oriente Médio e da perseguição exercida pelo Estado Islâmico contra minorias religiosas (cristãos) e étnicas tem sido tema de complexos debates nos últimos meses.
Os sentimentos e opiniões se dividem entre o desejo de expressar o amor de Cristo e o medo de que terroristas estejam infiltrados entre os refugiados - como o próprio Estado Islâmico já afirmou.
Segundo o pastor e evangelista Franklin Graham afirmou em uma carta aberta ao presidente Barack Obama, o estabelecimento de zonas de segurança na própria Síria pode surgir como uma ajuda efetiva e até mais segura, tanto para estrangeiros, como para os próprios sírios.
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