Uma cristã copta foi brutalmente atacada com uma foice por um radical muçulmano, no mês passado, no Egito. Mona Wafdi Marzouk, de 35 anos, quase morreu com a agressão, felizmente ela foi socorrida a tempo.
De acordo com a International Christian Concern (ICC), certa manhã, Mona caminhava para a fazenda de sua família, para ajudar sem pai, que estava com problemas de saúde, quando um muçulmano a atacou em uma emboscada.
O criminoso começou a estrangular a cristã, depois pegou uma foice e tentou cortá-la até a morte.
Um primo de Mona viu o ataque e correu para socorrê-la, e o criminoso fugiu. Então, a família levou a mulher para o hospital, onde recebeu tratamento.
Como a foice usada pelo agressor estava cega, os ferimentos no pescoço de Mona não atingiram suas artérias e ela sobreviveu.
Segundo um jornal local, após o ataque, a cristã tem vivido em estado de terror e pânico.
Embora os motivos do crime ainda não tenham sido identificados pelas autoridades, é provável que o radical islâmico atacou Mona devido a sua fé cristã, conforme a International Christian Concern.
O suspeito é conhecido por seu extremismo e no dia anterior havia assaltado a casa de outro cristão copta.
“A mídia egípcia retratou o perpetrador como doente mental, mas ataques contra cristãos estão se tornando cada vez mais comuns, atraindo a corrente de sentimento anticristão que provavelmente está por trás desse e de outros incidentes violentos”, afirmou a ICC, uma organização que monitora a perseguição no mundo.
Cristãos na mira de extremistas islâmicos
Casos de violência contra cristãos no Egito se tornaram recorrentes. Em abril, o líder Arsanious Wadid, de 56 anos, foi assassinado por um muçulmano, enquanto passeava na praia com os jovens da igreja.
Os ataques a cristãos costumam ficar impunes no Egito, porque autoridades policiais e judiciais classificam os autores como “doentes mentais”.
Como resultado, os jihadistas logo retornam ao convívio social e cometem os mesmos crimes contra outros seguidores de Jesus. O país está na Lista Mundial da Perseguição 2022, ocupando o 20º lugar entre os países que mais hostilizam cristãos.
Conforme a Portas Abertas, entre os egípcios se tornou comum ver cristãos sendo insultados e atacados enquanto andam pelas ruas. Eles também costumam ser sequestrados e expulsos de suas próprias casas.
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